Leonardo Panço – Tempos
Lançamento
2014
2015
Leonardo Panço não para. Após deixar a Jason em 2010, ele ficou meses sem pegar na guitarra (“Sempre que tentava não tinha prazer”), mas quando voltou a tocar, riffs foram surgindo e, com eles, canções. E livros. Depois de estrear solo em 2014 com o ótimo “Tempos” (disponível para audição online e download gratuito aqui), Panço retorna com “Superfícies”, um projeto multimídia que une literatura, fotografia e música. As fotos nasceram de uma viajar para o exterior em 2012, quando Panço começou a fotografar “fotos de parede, chão, toalha, mesa, teto, superfícies em geral”. Os pequenos contos surgiram também nessa viagem. E as canções instrumentais (15 músicos participaram das gravações) que acompanham o livro, funcionando como uma trilha sonora, são de várias fases: “Tem músicas que existem há 15 anos, acho”, ele conta. “Superfícies” foca em um personagem que, em grande parte do tempo, exprime sua inadequação no mundo. Ele gosta de usar camisas de bandas, mas não gosta de chamar a atenção por isso. Ele tira o casaco quando todos colocam. Pensa num futuro que não aconteceu e, em certo momento, conta: “Sempre ouça as histórias, mas elas acontecem com outros”. Aqui, porém, é a sua versão. “Lembrei, ou inventei, não tenho certeza”… Leia Mais
Fonte: hominiscanidae.org

2014
Leonardo Panço, também conhecido como Panço, é músico, escritor e jornalista carioca nascido no Rio de Janeiro. Nos anos 90, participou ativamente da cena underground brasileira, em especial a carioca, através de seus fanzines, entre eles o “Gnomo da Tasmânia”, divulgando incontáveis bandas e artistas, além de suas bandas como o Cuspe Na Mente e o Soutien Xiita. Ao final da década de 1990, monta e assume a guitarra do Jason, junto com Flavio Flock e Vital Cavalcanti (ambos ex-Poindexter, no baixo e vocais respectivamente), e Rafael Ramos (ex-Baba Cósmica) na bateria. Assim gravaram o elogiado álbum “Odeia Eu” pelo seu próprio selo, o Tamborete Entertainment, que os levou a turnês pelo Brasil e pela Europa, gerando o livro “Jason 2001 – Uma Odisséia na Europa”.
Em 2008, lança seu segundo livro “Caras dessa idade já não lêem manuais”, que mistura crônicas e contos sobre muita música, tours no exterior e no interior do próprio autor. Em 2011 lança “Esporro”, aonde documenta a cena de Rock underground da Cidade Maravilhosa no início dos anos 90, narrando as peripécias de quem viveu o Rock daqueles tempos heróicos. Ainda neste ano, deixa a carreira no Jason após 13 anos. Segundo Leonardo, “No último ensaio já deixei a guitarra com Flock, o baixista. Ficou lá na casa dele por meses. Eu fiquei sem vontade de tocar, não sentia prazer. Esse tempo me deixou mais reflexivo pra fazer coisas cotidianas. Esse trabalho veio muito disso, de não ter compromisso com nada. Abriu muito os horizontes”.
Em 2014, volta a cena musical com o álbum “Tempos”, realizado em conjunto com diversos artistas de diversas partes do mundo, entre eles Karina Utomo (Indonésia), Larry Antha (Sex Noise), César Maurício (ex-Virna Lisi), entre muitos outros.
Em 2016 lança “Superfícies”, um álbum-livro-musical, aonde além das 21 faixas instrumentais, fotos e poesias que surgiram de uma viagem de 35 dias pelo Velho Mundo. Algumas faixas deste álbum tem de dez a quinzes anos, mas nunca foram mostradas ao público, como ele mesmo diz: “Eu já tinha muita coisa em arquivo de gravação amadora de celular. Algumas já tinham de 10 a 15 anos e não conseguia achar alguém que conseguisse traduzir esses arquivos para mim. Me juntei com Renato Zukauskas (guitarra) e Thiago Babalu (bateria), ambos da banda Gigante Animal, já com essa ideia de fazer o disco como trilha sonora do livro”.
Segundo Gabriel Alburquerque, do JC Online, “Superfícies é a expressão desse ritmo desacelerado e dos momentos de solitude. Em Quatro Minutos, Panço escreve: “Não fiz nada por quatro minutos, apenas fechei os olhos e pensei em coisas que nunca vão acontecer”. É a pausa e a contemplação relaxada do tempo, da lentidão e dos mínimos detalhes”.
Em 2019, Panço lança “Sombras”, aonde retorna ao Rock e assume os vocais de quase todas as faixas. O disco tem letras de César Maurício (ex-Virna Lisi), em Um Tanto de Mim, Marcelo Xha em Like Sunday, Jair Naves (do Ludovic), em Um ódio Tranquilo e Mais Uma Vez com letra de Marco Homobono (do Djangos).
Composto desde 201’7 e finalizado em 2021 durante a pandemia, “Youi” é uma volta as experimentações, barulhos, noises de todo tipo que ficaram ao cargo de Maurício Mattos. Na produção, Zé Felipe, ex- Zumbi do Mato, na mixagem e na masterização, algumas linhas de baixo de Missionário José, do Mombojó, além da participação de Thiago Babalu (Gigante Animal) e Renato Ribeiro.
Este album pode ser ouvido, baixado e adquirido em http://leonardopanco.bandcamp.com.





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2001

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