2021
Desde que o ser humano caminha sobre o planeta Terra, a arte é um refúgio para a resistência e sobrevivência daqueles que ousam dizer o mundo de forma não convencional. Em tempos de crise, é ainda uma dessas salvações da alma. Mas, ao mesmo tempo, fazer arte é também andar no fio da navalha, correr riscos. Vem sendo assim até hoje. E sobretudo hoje, em meio a uma crise de ordem global, que coloca a humanidade prostrada diante de um vírus e acentua todas as suas contradições – sociais, morais, políticas etc. –, não há outra saída possível para quem faz arte a não ser… ? Fazer arte! Por mais quixotesco que possa parecer, entrincheirar-se na sensibilidade e fazer dela uma possibilidade de resistência num mundo que anda de ponta-cabeça é, sim, uma estratégia de sobrevivência. Ou melhor: é uma necessidade vital. Foi essa necessidade, por força de uma pandemia, que antecipou o reencontro de dois irmãos e fez nascer um disco: Helton Moura e Vertin Moura lançam, neste começo de 2021, Artista, primeiro álbum que assinam conjuntamente, como a dupla Helton & Vertin. Um leonino e um taurino, irmanados não apenas consanguineamente, mas também no ofício da arte. Os irmãos Moura fazem parte de uma geração de artistas de Arcoverde – Helton, 39, nascido lá; Vertin, 30, nascido em Juazeiro (BA) e radicado no município pernambucano – que conjugou música, poesia e teatro a uma série de referências que não se limitavam ao lugar onde viviam. Ao longo das 11 faixas de Artista, eles lançam mão de uma narrativa poética repleta de filosofias, questões existenciais, sentimentos humanos e inquietações sociais que vão além do território e desaguam numa verve cosmopolita de ser, dizer e viver sua arte… Leia mais no site da Revista Continente
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