Flaviola – Ex Tudo

Gosta do disco? Vote!

“As pessoas falam da década de 1970 como se tivesse sido o máximo. Foi um horror”, pigarreia o cantor, compositor, poeta, diretor musical e visionário pernambucano Flavio Tadeu Rangel Lira, o Flaviola. Quando tinha 21 anos, no Recife, o artista lançou o disco independente Flaviola e o Bando do Sol (Rosenblit, 1976). Uma obra que não aconteceu no seu tempo. Era tecnicamente malfeita, o elepê tinha encarte em papel vagabundo, a capa tinha um plástico que formava bolhas, a qualidade da gravação era ruim. Mas estava predestinado à eternidade. A música era visionária e atravessou as décadas como um cult absoluto, uma lenda do chamado “udigrudi”, da contracultura dos anos 1970, a amamentar as novas gerações. O elepê foi relançado essa semana pela Polysom/Rosenblit, em 180 gramas, finamente recuperado. Custa R$ 120. Cheio de estranhezas e excentricidades, Flaviola e o Bando do Sol legou um único hit para seu tempo: Romance da Lua, Lua, que foi gravado por Amelinha e virou título do disco da cantora cearense em 1983. A gênese do artista pernambucano Flaviola foi no teatro, como ator de teatro infantil, sob direção do autor e encenador Eduardo Maia (que depois virou professor e estudioso de astrologia), na confluência entre a música e sua encenação. Flaviola não era um cultor dos experimentalismos estrangeiros, foi muito mais influenciado pelo Laboratório de Sons Estranhos (LSE), uma espécie de academia de música do Recife encabeçada por Aristides Guimarães a partir de 1966 (apelidada de tropicalismo pernambucano). Flaviola não perdia uma apresentação da banda do LSE, que se apresentava naquela época no auditório do Colégio Damas Cristãs, no Recife. “O Recife é foda. Foi o show que mais me impressionou. Era uma coisa de louco, um negócio maluco”… Continue lendo no Farofafá          

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Veja Também

Tags

8bits 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 A banda de Joseph Tourton Abdala Afrobeat Againe Ambient Andre Abujamra Aparelhagem Malk Espanca Avant-Garde Barulhista Billy Ponzio Black Drawing Chalks Black Metal Blues Bonifrate Boogarins Bootleg Borealis Bossa Nova Brega brega-rock Cadu Tenório Calistoga Camarones Orquestra Guitarristica Carimbó Cesrv Ceticências Chankas Chinese Cookie Poets Cidadão Instigado clássica Coletânea Constantina Criolo Crossover Crust Cumbia Cássio Figueiredo Dance of Days Death Metal Devotos Diagonal Diomedes Chinaski DJ MixXxuruca Djonga Do Amor Dorgas Drone Dub Eddie Eletrônico Elma Emicida emo Erudito Expeirmental Explosions In The Sky fastcore FBC Felipe Neiva Forró Funk Garage Fuzz George Christian Giallos Giancarlo Rufatto Gigante Animal Glam Rock God Pussy Graxa grindcore Gringas Grunge Grupo Porco de Grindcore Interpretativo GRUTA Guerrinha Guitarrada Hardcore Hardcore Melódico Heavy Metal Herod Layne Hierofante Púrpura Holger Hurtmold Indietronica Instruemental Jair Naves Jan Felipe Juçara Marçal Kassin Kiko Dinucci Labirinto La Carne Los Hermanos Lucas Santtana Ludovic Lupe de Lupe Lê Almeida M. Takara Macaco Bong Madame Rrose Sélavy Manguebeat Maracatu Marco Nalesso Mario The Alencar Matéria Prima Mombojó Muep Etmo Mukeka di Rato Móveis Coloniais de Acaju Nação Zumbi Negro Leo niLL Noise Nosso Querido Figueiredo Noção de Nada Obasquiat Original Olinda Style Pagodão Parteum Polara Post-Hardcore Post- Punk Power Violence Psicodelia Punk ragga Rakta Rob Mazurek Rockabilly Romulo Fróes Satanique Samba Trio Screamo Sentidor Shoegaze Siba Sick Terror Sin Ayuda Ska Ska/Dub Sobre a Máquina Soul Spoken Word Sp Underground Stela Campos Stoner Street Bulldogs Surf Music surf rock Tatá Aeroplano Test The Baggios The Cigarettes Thelmo Cristovam Thiago França Thiago Miazzo This Lonely Crowd thrashcore Thrash Metal Trash Trip Hop Tropicalia Udr umnavio V.A VA Vhoor Victim Victor Toscano Violins Vitor Brauer Wagner Almeida Wallace Costa Wry Zander Zeca Viana