
Antes de mais nada quero dizer que existe uma questĂŁo, em termos de mĂșsica, que qualquer pessoa pode notar. Trata-se de entender como o tempo passa rĂĄpido enquanto ouvimos atentamente e desfrutamos um disco. Desse modo experimentamos a sensação de que o tempo passa depressa. AtĂ© porque isso ocorre quando estamos em outras atividades prazerosas. Por exemplo, enquanto estamos conversando com amigos. Ora, essa experiĂȘncia se dĂĄ porque enquanto estamos em meio ao prazer nos descolamos do tempo cronometrado e entramos na duração. Certamente um dia ruim nos dĂĄ convicção de que somente o perĂodo da manhĂŁ teve umas 36 horas. PorĂ©m um dia maravilhoso passa voando! Assim como passam voando tambĂ©m nossas fĂ©rias quando bem curtidas. De tal forma, vocĂȘ terĂĄ essa mesma sensação escutando o disco de estrĂ©ia do rapper potiguar Cazasuja: Dia de Preto (2020). Esse âdiaâ que ele produziu trabalha num paradoxo temporal. Isso porque carrega toda a sua histĂłria. Enquanto, ao mesmo tempo, carrega a histĂłria coletiva do povo negro em nosso paĂs. Dessa forma, os âtemposâ de cada mĂșsica, assim como a poesia e o beats, estĂŁo realmente encharcados por sĂ©culos de histĂłria. AtĂ© porque ao mesmo tempo tendem a resumir o que seria esse Dia de Preto. Sendo assim, Cazasuja, como muitos MCâs perifĂ©ricos, enfrenta diversos problemas de toda ordem. Problemas econĂŽmicos, sociais e polĂticos, porĂ©m sua experiĂȘncia em âaçÔes diretasâ o ensinou a partir pro arregaço… Leia mais no Oganpazan         Â
Fonte: hominiscanidae.org






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