
 à inegĂĄvel que a mĂșsica popular brasileira (MPB) seja uma das mais (senĂŁo a mais) cobiçadas pelos beatmakers, produtores e DJs ao redor do mundo. Por isso, nĂŁo Ă© raro ser surpreendido por trechos de algum clĂĄssico esquecido em singles e ĂĄlbuns de medalhĂ”es do rap â os estadunidenses, principalmente â, reprensagens piratas na Europa ou remixes em sets nas pistas de dança (tornou-se quase que uma commodity nacional). Foi a partir do uso desses samples que alguns artistas brasileiros conseguiram reavivar trabalhos, que na Ă©poca em que foram lançados nĂŁo tiveram a devida atenção. O caso mais conhecido Ă© de Arthur Verocai, mas pode colocar nessa lista Di Melo e Cassiano. A cultura (e a arte) de samplear faz parte das bases do hip hop. NĂŁo tem como desassociar. PorĂ©m, tratando-se de recortes de MPB por rappers do Brasil, a histĂłria muda. Nem sempre Ă© possĂvel usĂĄ-los de forma explĂcita sem ter autorização do(s) detentor(es) dos direitos. E mesmo quando fica descaracterizado e Ă© descoberto, a negociação nĂŁo Ă© tĂŁo fĂĄcil quanto parece. Djonga teve que mudar a mĂșsica âEternoâ depois de ser notificado pelo filho do Tim Maia pelo uso âindevidoâ de âContacto Com o Mundo Racionalâ. Tentaram um acordo, mas nĂŁo aconteceu. Baco Exu do Blues teve que tirar do ar âOração da VitĂłriaâ, de EsĂș, apĂłs notificação da equipe do Milton Nascimento. Assim, para que nĂŁo aconteça problemas futuros, os MCs evitam a dor de cabeça. Essa questĂŁo voltou Ă tona com o disco Diamantes, LĂĄgrimas e Rostos para Esquecer (DLRE), do BK, gerando discussĂ”es no X. O prĂłprio rapper afirma que DLRE âĂ© um retrato da riqueza da mĂșsica brasileiraâ. Outros decretaram que ele faz um resgate e atĂ© a ressignificação dessa musicalidade. Pela relevĂąncia que conquistou no rap, e atĂ© fora dele, sendo hoje uma das grandes referĂȘncias da sua geração, Abebe Bikila Costa Santos pode ser um meio para que a obra de alguns desses artistas chegue atĂ© o seu pĂșblico, formado majoritariamente por adolescentes e jovens. Isso nĂŁo quer dizer que nĂŁo exista uma valorização da MPB no rap BR. Talvez um dos que mais faça essa conexĂŁo (de âbrasilidadesâ e rap) seja Marcelo D2, em especial com o samba. Mas BK faz parte de uma âescolaâ que cada vez se afasta mais dos preceitos do hip hop. TambĂ©m possui outras inspiraçÔes, o que o diferencia dos seus contemporĂąneos… Continue Lendo no Rimas & Batidas         Â
Fonte: hominiscanidae.org





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