
2021
O Selo Parada 12 estĂĄ lançando a coletĂąnea âRAP NOS TRILHOS â Vol. 1â. Um projeto que conta com a participação de dez MCs que representam a nova cena do rap da regiĂŁo metropolitana de Porto Alegre. O ĂĄlbum jĂĄ estĂĄ disponĂvel nas plataformas de streaming. A produção musical, captação, mix e master ficaram por conta de DIO, a produção executiva Ă© assinada por Rodner Ruivo e Wender Zanon e as artes sĂŁo obra do quadrinista Erico Noronha. Os dez MCs foram selecionados atravĂ©s de um processo seletivo criado pelo selo Parada 12. A coletĂąnea foi uns dos projetos contemplados atravĂ©s do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc nÂș 14.017/20. Cada artista preencheu um formulĂĄrio com seus dados, incluindo a letra do som e tambĂ©m um vĂdeo ou ĂĄudio interpretando a faixa. Foram 42 artistas inscritos no total. Os critĂ©rios de seleção eram que a faixa fosse inĂ©dita e o artista residente de uma das cidades por onde o trem passa, ou seja, o projeto contemplou artistas das cidades de Porto Alegre, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, SĂŁo Leopoldo e Novo Hamburgo. Outro critĂ©rio proposto pela coletĂąnea foi o de mapear e apresentar somente artistas com atĂ© cinco anos de atividade na mĂșsica. De acordo com Rodner Ruivo, produtor do projeto e tambĂ©m beatmaker que assina como SubterrĂąneo 12: “Incentivar quem tĂĄ começando atravĂ©s de um projeto como esse de coletĂąnea, que Ă© um mapeamento, acaba fazendo mais a diferença ainda. AlĂ©m de mostrar as novidades atravĂ©s de quem tĂĄ começando no corre tambĂ©m propomos uma produção musical. O estĂșdio funciona como uma troca de conhecimentos. As horas de estĂșdio sĂŁo uma espĂ©cie de workshop tambĂ©m pro artista conseguir expor suas ideias, que geralmente Ă© algo mais complicado pra quem tĂĄ com um trabalho em inicio de processo”. ApĂłs a fase de inscrição, uma curadoria formada por nove jurados analisou os sons e escolheu dez entre essas 42 inscriçÔes. Rodner Ruivo ainda salienta: “A ideia da coletĂąnea Ă© conectar as pessoas e fazer com que artistas de cidades diferentes se conheçam. Esse trabalho coletivo atravĂ©s das conexĂ”es e das trocas sĂŁo bases do rap e do underground.”         Â
Fonte: hominiscanidae.org





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