
2020
(ou vá em ouça)
O forró carrega a curiosa característica de ser um dos poucos tipos de música cuja qualidade é medida de acordo com o material com o que é fabricado. Durante boa parte de sua história, o forró foi consumido e apreciado em rústicas porém robustas peças de madeiras nobres encontráveis no semiárido e na região serrana dos estados nordestinos. A expansão da indústria do forró, porém, aumentou a demanda por exemplares mais leves e transportáveis, embora com um maior nível de detalhe. Peças plásticas de manufatura rápida e de alta replicabilidade se popularizaram para a exasperação dos apaixonados por madeira. Apesar da semelhança da forma, dizem, a adulteração do material produziria réplicas inautênticas e sem valor. Intrigados com essa particularidade da crítica do forró, nos propusemos um experimento: se o verdadeiro valor do forró reside no material e não na forma, testamos um projeto de escultura radical: as mesmas madeiras nobres do forró tradicional, desintegradas, pulverizadas e reduzidas a mero Pó de Serra deveriam então, de alguma forma, manter algo do encantamento original do forró. No dia de São Pedro, que marca o fim das festas juninas, oferecemos as sobras e os restos do melhor e mais autêntico forró Pé de Serra, trazendo todo o público ao estado de incapacidade fisiológica de digerir mais um prato de pamonha…
Fonte: hominiscanidae.org





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