Tom Zé – Língua Brasileira
Lançamento
2022
1970
“As melhores ideias deste disco, devem ser divididas com os meus alunos de composição da SOFISTI-BALACOBACO (muito som e pouco papo) e com Augusto de Campos. Foi, por exemplo, um exercício proposto a Ricardo Silva e Ciumara Catto (Limeira-SP) o ponto de partida que nos levou a “Guindaste a Rigor”. Elio Manoel e Aderson Benvindo (parceiro em : Lá vem a onda”) que trabalharam quase com febre; Beto Matarazzo e Durval do “SESC”, que têm um senso crítico muito agudo; João Araújo, Lais Marques e Valdez, parceiros em “Distância” e “Jimmy Renda-se”; todos ajudaram muito. Aproveito a ocasião para informar que a Prefeitura de São Paulo não me pagou até agora o prêmio do 1o. lugar (São Paulo, meu Amor) do Festival da Record de 1968 e até começou a dizer que não assumiu esta obrigação.” – Tom Zé
Fonte: hominiscanidae.org

2022

2014

2013

2012
Antônio José Santana Martins, o Tom Zé (11 de outubro de 1936, Irará, Bahia) é um compositor, cantor, arranjador e ator brasileiro. O artista é considerado um dos mais originais da Música Popular Brasileira, tendo participado ativamente do movimento musical conhecido como Tropicália nos anos 1960 e se tornado uma voz alternativa influente no cenário musical do Brasil. A partir da década de 1990 também passou a gozar de alguma notoriedade internacional, especialmente devido à intervenção do músico escocês David Byrne, que o lançou Hemisfério Norte, através do seu selo, Luaka Bop.
Nascido em uma família abastada por conta de um bilhete premiado de loteria, Tom Zé passa a primeira infância no sertão baiano, depois se muda para Salvador para seguir estudos ginasiais. Adolescente, passa a se interessar por música e estuda violão. Tem alguma experiência tocando em programas de calouros de televisão nos anos 1960, e acaba entrando para a Escola de Música da Universidade Federal da Bahia, que tem entre seus professores na época Ernst Widmer, Walter Smetak e o dodecafonista Hans Joachim Koellreutter.
Na mesma época, se alia a Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa e Maria Bethânia no espetáculo Nós, Por Exemplo nº 2, no Teatro Castro Alves, em Salvador. Com o mesmo grupo, vai a São Paulo encenar Arena Canta Bahia, sob a direção de Augusto Boal, e grava o álbum definidor do movimento Tropicalista, Tropicália ou Panis et Circensis, em 1968.
Em 1968, leva o primeiro lugar no IV Festival da Música Brasileira, da TV Record, com a canção São, São Paulo, Meu Amor.
Passou a década de 1970 e 1980 avançando ainda mais seu pop experimental em álbuns relativamente herméticos, sem atrair a atenção do grande público. No final dos anos 1980, é “descoberto” pelo músico norte-americano David Byrne (ex-Talking Heads), que lança sua obra nos Estados Unidos, para grande sucesso de crítica. Lentamente sua carreira vai se recuperando e Tom Zé passa a atrair platéias da Europa, Estados Unidos e Brasil, especialmente após o lançamento do CD Com Defeito de Fabricação, em 1998. Tom Zé compôs, na década de 1990, música para balés do Grupo Corpo.
Sua música “Conto de Fraldas” foi regravada pelo grupo de rock Tianastacia, e “Namorinho de Portão”, pelo Penélope.
Discografia
CDs
* Dança-êh-sá (2006)
* Estudando o Pagode (2005)
* Imprensa Cantada (2003)
* Tom Zé – Série Dois Momentos Vol.15 – Relançamento em CD de Estudando o Samba, 1975, e de O Correio da Estação do Brás, 1978 (2000)
* Tom Zé – Série Dois Momentos Vol.14 – Relançamento em CD de O Caso é Chorar, 1972 e de Todos os Olhos, 1973 (2000)
* Tom Zé – Relançamento do LP homônimo de 1968
* Santagustin – Música para o GRUPO CORPO, em parceria com Gilberto Assis com a participação especial de Vange Milliet (2002)
* Jogos de Armar – Edição francesa (2002)
* Jogos de Armar – Faça Você Mesmo (2000)
* Imprensa Cantada (1999)
* Postmodern Platos – Remixes de Com defeito de Fabricação (1999)
* Com Defeito de Fabricação (1998)
* No Jardim da Política – Show gravado ao vivo em 1985 no Teatro Lira Paulistana (1998)
* Parabelo – música para o Grupo Corpo, em parceria com Zé Miguel Wisnik (1997)
* 20 Preferidas – Coletânea (1997)
* Prestígio 7 (1994)
* Tom Zé (1994)
* The Hips of Tradition – Edição norte-americana (1992)
* The Best of Tom Zé – Coletânea, edição norte-americana (1990)
LPs
* Nave Maria – 1984
* Correio da Estação do Brás – 1978
* Estudando o Samba – 1976
* Todos os Olhos – 1973
* Tom Zé – Relançado em 1984 com o título Se o Caso é Chorar (1972)
* Tom Zé – 1970
* Tom Zé – 1968





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