Siba – MĂĄquina de Fazer Festa
Lançamento
2025
âParanoidâ, do Black Sabbath. Foi essa a primeira mĂșsica que Siba tirou na guitarra quando tinha uns 14, 15 anos. Pode parecer curioso que o mĂșsico pernambucano, conhecido pelo seu trabalho em bandas como Mestre AmbrĂłsio e A Fuloresta, tenha tido uma adolescĂȘncia roqueira. âEu era um roqueirinho de subĂșrbioâ, diz ele, que viu seu caminho no rock mudar assim que entrou em um terreiro de maracatu. âVocĂȘ cresce achando que maracatu Ă© coisa dos velhinhos, e quando vi o maracatu pela primeira vez, disse: âIsso aqui Ă© punk total, isso aqui Ă© rockââ. Corta para 2015. De Baile Solto Ă© o segundo disco solo de SĂ©rgio Roberto Veloso de Oliveira, o Siba â que ganhou o apelido numa alusĂŁo Ă s pernas finas. Mais polĂtico e menos confessional que Avante, o novo ĂĄlbum une guitarra, maracatu e algum pessimismo. Gravado com grana do prĂłprio bolso, De Baile Solto foi produzido pelo prĂłprio mĂșsico â âfiz uma produção um tanto frouxaâ â Na entrevista, Siba falou mais e melhor sobre conceitos, baque solto, Ocupe Estelita, sua infĂąncia, o Recife, NazarĂ© da Mata e SĂŁo Paulo. Vai que vai…          Â
Fonte: hominiscanidae.org

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2003

2012
Siba Veloso ficou conhecido pelo seu trabalho no Mestre AmbrĂłsio,
Nascido na cidade cosmopolita do Recife, Siba Veloso, um dos criadores do grupo Mestre AmbrĂłsio cresceu circulando entre esses dois mundos como partes distintas de uma coisa sĂł.
A partir de seu primeiro encontro com as tradiçÔes da Mata Norte, iniciou uma longa história de aprendizado e colaboração, exercitando ao longo dos anos os fundamentos da arte da poesia rimada, tornando-se um dos principais mestres da nova geração da ciranda e do maracatu na atualidade.
Para este novo trabalho ele empreendeu uma manobra ousada.
Trocou a agitada SĂŁo Paulo pela tranqĂŒila NazarĂ© da Mata e passou a conviver com mĂșsicos como Biu Roque, ManĂ© Roque, Cosme AntĂŽnio, Roberto Manoel, Dyogenes Santos, Galego, Zeca.
Para tanto, teve que se despir de costumes aprendidos na universidade e imergir na cultura dos novos companheiros.
Rolava o ano de 1995 quando SĂ©rgio Veloso, de apelido Siba, vindo do Recife junto com seus cinco companheiros de Mestre AmbrĂłsio, ajuntou as tralhas e chegou a SĂŁo Paulo. Eles trouxeram no matulĂŁo um CD gravado lĂĄ mesmo, no estĂșdio do ConservatĂłrio Pernambucano de MĂșsica, e produzido por Lenine, Marcos Suzano e DenĂlson.
Feito rastilho de pĂłlvora, aquele disco independente sacudiu a cabeça da moçada que se espremia para ver, ouvir e dançar com o grupo, que se apresentava semaÂnalmente numa casa noturna de SĂŁo Paulo.
No palco se destacava o moço de bigode que usava chapĂ©u. Rabequeiro, violeiro, cantador, arranjador e compositor, aquele era o mesmo Siba de hoje. Ele que, quando perguntado, humildemente disse que tudo o que ali era tocado e cantado fluĂa naturalmente e, portanto, seria âapenasâ fruto do desejo dele e de seus companheiros de revelar ao mundo as musicalidades do povo nordestino de Pernambuco. Como se tudo o que estava naquele primeiro CD fosse obra da natureza e esta privilegiasse igualmente a todos.
E o tempo seguiu. Chegou 2002. Siba ouviu seu mundo gritando a lhe chamar e correu para abraçå-lo. Pegou as tralhas, despediu-se dos companheiros do Mestre Ambrósio e voltou para a sua Nazaré da Mata. Abraçados, lå soltaram a voz e o verbo, e seu mundo de alegria pÎs-se a cantar.
O moço que andava pelas ruas de sua terra, aquela que sĂł os que nela pisam dela sabem, se deixou ainda mais impregnar por aquela mĂșsica envolta em barro e poesia. Enquanto se preparava para saltos mais profundos, fazia-se mais poeta e melhor compositor. Nascia o cirandeiro de ofĂcio e criador da banda Fuloresta, que logo gravou o CD Fuloresta do Samba.
E chega 2007. Siba e a Fuloresta criam Toda Vez Que Eu Dou Um Passo, O Mundo Sai do Lugar (Brazil MĂșsica). Para este novo trabalho ele amplia o naipe de metais da banda, que passa a contar com o trompete de Roberto Manoel, com a tuba de AndrĂ© Tubista, com o trombone de Galego do Trombone e com o sax-tenor de JoĂŁo Minuto. Nesse time estĂŁo centradas a beleza e a sabedoria do ĂĄlbum. Siba escreve arranjos que ele, se ainda movido por aquela extrema humildade, talvez considere fruto âapenasâ de sua observação curiosa. Ora, as orquestraçÔes sĂŁo espetaculares, prenhas de contrapontos e harmonias feitas sob medida para melodias que soam por caminhos insuspeitados.
AlĂ©m dos sopros, com ĂȘnfase para os solos de trompete e de tuba, hĂĄ bombos e tarois segurando o ritmo que seduz e chacoalha os sentidos de quem o escuta. Biu Roque e Cosmo Antonio (tarol, bombo e voz), ManĂ© Roque (mineiro e voz) e Zeca (pĂłica) completam o Fuloresta e acentuam a pisada â ora do coco, ora da ciranda, ora do frevo. MĂșsica!
Assim como os arranjos, chamam atenção os versos criados por Siba. Extremamente poĂ©ticos e bem-humorados, a força da mĂșsica nordestina estĂĄ no canto que vem da garganta deste tambĂ©m bom cantor.





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