1973
Cachoeiro de Itapemirim, cidade capixaba localizada a 139 km da capital Vitória, é conhecida nacionalmente por ser a terra de Roberto Carlos. Mas é preciso se fazer justiça a outro compositor de muito talento que nasceu por aquelas plagas, em 1947: Sérgio Sampaio. Filho do maestro Raul Sampaio e da professora primária Maria de Lourdes Moraes, ele tinha parentesco com outro compositor, Raul Sampaio Cocco, seu primo e autor de “Meu pequeno Cachoeiro”, sucesso na voz de Roberto Carlos. Fã de Orlando Silva, Silvio Caldas e Nelson Gonçalves, Sérgio começou trabalhando no rádio. Teve uma experiência num prefixo de Cachoeiro e até na Rádio Relógio Federal, lá por 1964. Mas ficou quatro meses apenas no Rio de Janeiro. Decidido, ele voltaria à Cidade Maravilhosa em 1967, para trabalhar na Rádio Continental. Pede demissão para investir na carreira artística e graças a uma força de Raul Seixas, a quem é apresentado, ganha uma chance na CBS para mostrar suas composições a alguns artistas. Ele teria músicas gravadas pelo Trio Ternura, “Sol 40 graus” e “Vê se dá um jeito nisso”. Mas Raulzito, que era produtor da gravadora estadunidense na época, convenceu Sérgio a gravar um compacto: “Coco verde”, que depois seria cantada por Dóris Monteiro, teve boa aceitação nas rádios. Em 1970, Sérgio e Raul, com a ajuda do performático Edy Star e da polêmica Míriam Batucada, “cometem” o álbum Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10. Há muita lenda em torno desse disco e a principal delas é que Raul Seixas foi mandado embora da CBS porque o trabalho foi feito sem a autorização do severo diretor Evandro Ribeiro. Foi melhor assim: o Brasil começou a conhecer melhor Raulzito como cantor e compositor e Sérgio Sampaio, que dividiu faixas com o baiano, também teve sua chance de se afirmar no mercado musical… Continue Lendo no site do Rodrigo Mattar
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