Salvador Santo – Cidade Invisível

O que tem de mais bonito no segundo disco de Salvador Santo, intitulado Cidade invisível, realmente não dá pra enxergar a olho nu. Se faz necessário conversar com o artista, se ater as entrelinhas, baixar a guarda. Sente-se a amizade pulsar desde a raiz e idealização do disco, incentivada e comungada pelo amigo Pácua (ex-Via Sat). “É importante lembrar que, se não fosse por causa dele, o disco não estaria pronto. Bom reconhecer as parcerias”, destaca o cantor e compositor que nos últimos anos comanda as picapes como DJ residente da UK Pub. Com previsão de lançamento físico para o mês de outubro, a partir de hoje o disco pode ser apreciado na web. Um bocado de amigos músicos abrilhantam as faixas de suas composições, em sua maioria co-assinadas com o amigo Pácua. Passando direto para a segunda faixa, já que a primeira, Flor de lótus, é sala de espera para canção seguinte, ouve-se a comunhão: Um passo pro samba, que também é rock e groove, pontuado pelos metais de Nilsinho Amarante (Trombonada). Entretanto, é Isaar, em Deixa o tempo voar, que dá a certeza que este disco não é para ser ouvido à toa. As partes, ora em rap, ora em sussuro, interpretadas por Salvador servem de moldura indispensável para a doce visceralidade da cantora no trecho voa voa voa / voa voa voa tempo… Leia Mais          

Fonte: hominiscanidae.org