Rincon Sapiencia – Galanga Livre
Lançamento
2017
2019
As danças africanas são expressões culturais, mas também constituem uma forma única de interagir com o divino e com o metafísico, sendo, assim, um ato de emancipação. Por meio dos movimentos corporais, os africanos se conectam com seus antepassados, com os seus deuses e com a natureza. Existem várias obras musicais obcecadas com o aspecto ritualístico e espiritual da arte africana, como o Ancestral Recall (2019), do Christian Scott. No Brasil, Rincon Sapiência, conhecido também como manicongo, certo!?, entregou um disco que reflete essas questões, de uma maneira bem palatável.Produzido por ele mesmo e gravado no Brasil, em Portugal e em Cabo Verde, seu novo disco é o terceiro de sua safra e sucede o ótimo Galanga Livre (2017). Se em 2017, o rapper impressionou pelo seu flow, agilidade rítmica, letras afiadas e uma liberdade comparável a do Django do filme do Tarantino, o Rincon de 2019 deseja fazer um som mais próximo das referências comuns da periferia, com muito de funk, trap e pagode, além de um caldeirão com referências africanas de primeira linha… VIA
Fonte: hominiscanidae.org

2017

2014
Rincon Sapiência tem como nome de batismo Danilo Albert Ambrosio, é poeta, mc e beatmaker, residente da Cohab 1, nascido no dia 09/09/1985 inciciou sua carreira no ano 2000. Passando pelos nomes Rincon X e Mc Shato começou seu trabalho com a banda MD38(Munições da 38) e no decorrer dos anos passou pelos grupos Ébanos, 2º Assalto, Plano B, Equilíbrio Insano e Porte Verbal, grupo no qual gravou um albúm entitulado “as coisas vão melhorar…” lançado pela Salmus Produções em 2003, trabalho que circulou no circuito gospel mesmo não sendo evangélico.
Pelo fato de começar a cantar cedo e sozinho, sempre contou com o suporte de grupos mais experientes como Raciocínio Negro, Código 44, Apocalipse Urbano, FtF Crew, Primeira Audição e no ano de 2005 se aliou ao selo Plano Áudio idealizado pelo mc Kamau integrante do grupo “Simples”, junto com o mesmo lançou sua primeira faixa “Aventureiro” que saiu no disco do Simples “Escuta aí”, aliado ao grupo chegou a se apresentar em diversos lugares de São Paulo e até mesmo fora da cidade.
Em constante atividade, sempre utilizou o rap como ferramenta de articulação, atuando também no núcleo de hip hop “hip de la hop”, juntamente com o coletivo desenvolvia atividades sociais como eventos de hip hop, discussões temáticas, exibições de vídeos e oficinas de poesia.
Na música começou a a se destacar fazendo rimas de improviso em festas de microfone abrerto e em 2005 participou do Fórum Social Mundial que foi realizado em Porto Alegre, onde competiu e venceu o campeonato de Improviso que ocorreu no evento, onde o público sugeria os temas e os mc..s competiam entre si desenvolvendo rimas com os temas sugeridos.
Influenciado por diversos rítmos passou por uma fase experimental longe do rap, onde chegou a compor músicas de samba, reggae e dance hall, chegando a se apresentar com a banda de new roots/dance hall QG Imperial, fase muito produtiva em sua carreira resultando em um grande amadurecimento musical.
Mesmo em carreira solo Rincon Sapiência sempre conta com a presença do raggaman Muskitu(Mr.Flai) e também com a presença do Dj A.s.m.a, parceria que percorre desde o ano de 2004. Atualmente faz parte do grupo Audácia onde conta com a presença de Cafuris, RG, Rocha(QI Alforria) e Raphão(U Afro) e vem preparando seu primeiro disco ainda sem previsão de lançamento.
Defendendo a resistência artística da periferia, Rincon Sapiência é mais um dos representantes dessa nova safra do rap brasileiro, carregando consigo elementos primordiais para o rap nacional. Amor, Ideologia e Técnica.
Em 2010 ganha fama nacional ao participar da musica “Tarde Pra Desistir” do albúm “Projeto Paralelo” da banda NX Zero.
Rincon agora prepara, para o final de maio de 2017, o lançamento do seu aguardado álbum de estreia, intitulado “Galanga Livre”, onde se intensificou a imersão do rapper no universo da música africana, trazendo influências da negritude que vão desde a capoeira até o blues, passando pelo côco e pela tropicália, até o afrobeat, permeadas pela veia rock and roll que caracteriza a obra de Rincon. Entre as canções, destaca-se a exaltação da afrodescendência, a exemplo do título do disco, uma referência ao personagem mítico Galanga, monarca africano que, ao ser escravizado e trazido ao Brasil, conseguiu libertar a si e a outros escravos, ficando conhecido como Chico Rei.





Lançamento
2012

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