QuartabĂȘ – Lição #2 Dorival
Lançamento
2018
2024
Como anunciado hĂĄ poucas semanas, os integrantes do QuartabĂȘ, grupo formado por Maria Beraldo, Joana Queiroz, MariĂĄ Portugal e ChicĂŁo, estĂŁo de volta com mais um novo trabalho de estĂșdio. Com o tĂtulo de Repescagem (2024), o registro que chega pelo selo Risco apresenta sete reinterpretaçÔes da obra do cantor e compositor baiano Dorival Caymmi (1914 â 2008), entre elas, a jĂĄ conhecida Quem Vem Pra Beira do Mar, revelada no começo de junho… Continue Lendo no MĂșsica InstantĂąnea         Â
Fonte: hominiscanidae.org

2018
A banda QuartabĂȘ â atualmente formada por Joana Queiroz (sax tenor, clarinete e clarone), Maria Beraldo (sax tenor, clarinete e clarone), MariĂĄ Portugal (bateria e MPC) e ChicĂŁo (piano e teclado) â acaba de voltar de uma turnĂȘ pela Europa onde apresentou suas releituras contemporĂąneas para composiçÔes instrumentais e cançÔes do repertĂłrio do mestre Moacir Santos (1926-2006). Agora, o quarteto sobe ao palco do AuditĂłrio, em um show que conta com a participação da cantora Juçara Marçal, para mostrar essas mesmas composiçÔes â presentes no disco Lição #1: Moacir Santos (2015) e no EP DepĂȘ (2017) â, alĂ©m de algumas surpresas.
âTocamos na Espanha (Madri), em Portugal (Porto e Coimbra), na Ăustria (Salzburg), na França (Toulouse e Marciac) e na Alemanha (Berlim)â, conta ChicĂŁo, pianista da banda. âFicamos impressionados com a recepção do pĂșblico e a quantidade de pessoas. Acho que a cidade que mais nos surpreendeu foi Berlim [a banda tocou no A-Trane, tradicional casa de jazz, e no bar Barkett]â, diz. âPercebĂamos que as pessoas estavam realmente dentro do som, conosco, entendendo os nossos arranjos mais loucos e vibrando a cada nota.â
O repertĂłrio do show traz, entre outras composiçÔes, âMaracatu Nação do Amorâ, âJequiĂ©â, âCoisa #5â e âCoisa #8â, em versĂ”es que transitam por diferentes sonoridades e referĂȘncias musicais que vĂŁo do jazz ao afrobeat, passando pela eletrĂŽnica e pelo choro. âEssa turnĂȘ pela Europa trouxe uma inesperada surpresaâ, acrescenta ChicĂŁo. âConhecemos o baterista Tony Allen, inventor do afrobeat, e viramos amigos. Usamos um tema dele quando gravamos âCoisa #8â em nosso primeiro discoâ.
Ainda de acordo com o pianista, a apresentação no AuditĂłrio serĂĄ a segunda que a banda faz em SĂŁo Paulo com a formação de quarteto. Originalmente, a QuartabĂȘ era um quinteto, composto dos quatro mĂșsicos mais a baixista Ana Karina SebastiĂŁo â que deixou o grupo este ano, apĂłs a gravação de DepĂȘ. âSerĂĄ maravilhoso mostrar como estĂŁo as mĂșsicas, jĂĄ que foi um desafio tocar nossos arranjos sem baixistaâ, fala o pianista. âDividimos essa função entre todos os integrantes. Ora a Joana e a Maria faziam o baixo no clarone, ora eu no synth bass, ora a MariĂĄ na MPCâ, explica. âOs novos arranjos estĂŁo muito quentes e a mĂșsica estĂĄ âredondinhaâ. TambĂ©m vamos mostrar um arranjo spoiler do nosso prĂłximo professor: Dorival Caymmi.â
A QuartabĂȘ surgiu em 2014, a partir da banda Claras e Crocodilos (que se apresentava com Arrigo BarnabĂȘ), a convite da curadora do Festival Moacir Santos, Andrea Ernest Dias. âO projeto Claras e Crocodilos fez uma brilhante temporada na Audio Rebel [loja e espaço para shows, no Rio de Janeiro]. âA Andrea foi nos ver e, logo depois do concerto, surgiu o convite para as quatro meninas do grupo [MariĂĄ Portugal, Maria Beraldo, Joana Queiroz e Ana Karina SebastiĂŁo] montarem um show sĂł com mĂșsicas do Moacir. Mas um show que nĂŁo fosse uma releitura clĂĄssica do maestroâ, conta ChicĂŁo. âFaltava, no entanto, um instrumento harmĂŽnico â o piano. EntĂŁo, fui convidado. Depois que fizemos o espetĂĄculo de estreia, percebemos que tĂnhamos um belo material na mĂŁo e decidimos prosseguir. Desde entĂŁo, viramos uma famĂlia.â
Sobre as diversas sonoridades e referĂȘncias musicais utilizadas pela banda em suas releituras para a obra de Moacir Santos, ChicĂŁo conta que elas vĂȘm das mĂșltiplas bagagens de seus integrantes. âNosso ponto de partida para fazer um arranjo Ă© testar todas as ideias que surgiremâ, diz. âNo começo era bem difĂcil achar esse âponto de anarquiaâ. Mas agora, com trĂȘs anos de banda, chegamos a um raro entendimento entre nĂłs, e as ideias e decisĂ”es fluem tranquilasâ, explica. âSomos completamente sem preconceitos musicais. Qualquer âestiloâ pode ser parte do arranjo. EntĂŁo, vamos tendo as ideias mais malucas e sempre as testamos.â
A respeito da participação de Juçara Marçal no espetĂĄculo e da relação da banda com a artista, ChicĂŁo conta que todos sĂŁo fĂŁs de seus trabalhos, tanto no grupo MetĂĄ MetĂĄ, quanto no Sambas do Absurdo (projeto da cantora em parceria com Rodrigo Campos e Gui Amabis). âA Juçara jĂĄ participou de um show nosso muito importante, de comemoração de um ano da bandaâ, conta. âA MariĂĄ tambĂ©m faz sub do Serginho Machado no MetĂĄ MetĂĄ. EntĂŁo, tocam juntas algumas vezesâ, explica. âPara esse show, faremos duas mĂșsicas do repertĂłrio da Juçara e ela cantarĂĄ uma ou duas mĂșsicas do nosso repertĂłrio.â





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