
2011
São 20h40, e o show está atrasado 40 minutos. O público que esgotou osingressos do charmoso Warfield, em São Francisco, começa a ecoar “PJ,PJ, PJ”, e de repente o grito se torna uníssono clamando pela presençada cantora. Ela surge virgem, de vestido longo branco, mas com bota decouro negro e um arranjo também negro nos cabelos. Sequer olha para aplateia, pega sua auto-harpa e começa a desfilar as canções desoladorasde “Let England Shake”. A faixa título abre caminho no campo de batalha seguida de outrasduas canções – “The Words That Maketh Murder” e “All & Everyone” –do excelente disco novo e dão o tom que será seguido durante 99% danoite: Polly Jean Harvey em silêncio entre as músicas, e partindo para omicrofone não como se estivesse cantando, mas sim narrando desgraças.Chega a chocar a disparidade de público e artista. A plateia urra a cadanúmero, feliz, mas as letras de “Let England Shake” não inspiramfelicidade…. Resenha
Fonte: hominiscanidae.org