
2011
Coloque as mãos nos bolsos. Revire os coitados pelo avesso. Se você não encontrar mais do que dois tostões furados, as moedas do pão, é provável que seja daqueles para quem o amanhã não interessa. Os perdulários sabem que o homem é o momento. Aqui e agora. Ponto final. No entanto, quando tratam das provocações propostas à sensibilidade alheia, mesmo os mais expansivos apreciam a economia dos gestos. É certo que caixão não tem gaveta, mas quem vive de beliscar os nervos dos outros não precisa gastar todas as cartas numa jogada só. O maior trunfo da naurÊa não reside no elogio ao gozo e à fruição, no tecido puído da experiência que amamenta o lirismo das composições assinadas por Alex Sant’anna e Márcio de Dona Litinha. Há muitos coelhos nessa cartola, outros truques guardados na manga. É nas seis cordas do guitarrista Abraão Gonzaga, por exemplo, que a mágica acontece. São as palmas das mãos de Betinho Caixa D’água que sacodem o furdunço. Evidente, esta é somente a opinião de um jornalistazinho. É possível que os próprios músicos atribuam a disposição da galera que gasta as canelas na frente do palco a fatores mais relevantes. Ocorre que o apelo da zabumba maltratada por Márcio, a marcação ensandecida do sambaião, não encerram as virtudes da banda – uma reunião de músicos de mão cheia, com sangue no olho e cabelo na venta, que buscou na exaltação da alegria o seu principal motivo. (Continue lendo)
Fonte: hominiscanidae.org





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