Mombojó – Extra
Lançamento
2024
Para uma banda autêntica em seus mais de 20 anos de carreira, caso da Mombojó, lançar um disco inteiro de faixas não-autorais, as referências tem que estar na raiz. Tal raiz se encontra no cancioneiro de Alceu Valença, o que tem tudo a ver com a proposta da banda. Ao longo dos anos, a noção de pertencimento local sempre foi bastante orgânico. Com os pés fincados numa paixão territorial pelo Recife, por Pernambuco, o grupo revela Valença como território de inspiração e homenagem. Em Carne de Caju, sétimo disco da carreira, Mombojó resgata oito canções lado B (dentro dessas “Como Dois Animais”, que nem é tão B assim e “Estação da Luz”, hit absoluto) de um dos maiores nomes da MPB e representante áureo da música Pernambucana. A poesia de Alceu, somente compreendida por quem se permite a mergulhar em suas palavras e em seu instrumental que ora é místico, solar, tropical, ora soturno e profundo, ganha os contornos da criatividade musical da banda. O rock da guitarra forte do grupo se embriaga da guitarra hipnótica proposta por Alceu. A percussão de um baixo ousado com uma bateria fundamental trazem um clímax enérgico ao maracatu, ao frevo, formando releituras que ao mesmo passo que trazem a essência das canções inspiradoras, as revigoram… Continue Lendo na Revista O Grito
Fonte: hominiscanidae.org

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Desde sua formação em abril de 2001, a Mombojó tem colecionado experiências importantes para o trabalho atual da banda. Já em 2002, a Mombojó participaria dos principais eventos musicais de Pernambuco, tendo recebido o seguinte comentário acerca de sua apresentação no 10º Abril pro Rock: (Jornal do Brasil/Sílvio Essinger, 23/04/02) “Os novatos da Mombojó foram a grande revelação da nova cena de Recife na noite de domingo, com sua música de alto poder combustível, feita com guitarras, computadores e cavaquinhos”.
Em 2003, o grupo foi contemplado com recursos do Sistema de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Recife (PE) para produzir o primeiro disco: “Nadadenovo”. Gravado e mixado em Recife com produção musical de Igor Medeiros e Mad Mud (Leo D & William P), e masterizado em São Paulo (Classic Master), o disco logo atraiu a atenção do público e da mídia especializada. Nadadenovo são quinze faixas que compilam ritmos e tendências múltiplas, em arranjos trabalhados com baixo, bateria, guitarra, violão, teclado, cavaco, flauta, escaleta, samples… Música que se pretende agradável a quem vai dançar e aos ouvidos de quem apenas deseja ver o tempo passar. Rock-de-refrão, bossa-nova, lounge, surf music, jazz, clássico, samba e outras referências são elementos num complexo de força melódica.
Após a finalização do disco no início de 2004, o grupo conquistou visibilidade nacional através de resenhas diversas, algumas das quais são resumidas a seguir: (Alexandre Matias/Folha de São Paulo, 30/01/04. 4 de 4 estrelas) “Efeitos sonoros se confundem com dramas amorosos, graves espetaculares chocam-se com improvisos jazzísticos, cada músico indo para um lado, e é justamente essa disparidade de papéis que dá a surpreendente -e madura- unidade sonora do grupo… Nadadenovo avisa pro resto do Brasil que este ano os trabalhos começam antes do Carnaval, com um disco surpreendente, coeso, reverente e, que beleza, divertido.” (Hermano Vianna/Revista TRIP, 17/02/04)- “A bola que Jorge Ben passou pra Fred 04 agora esquenta o gogó do vocalista Felipe. Sonho então com o Credicard Hall lotado, e Felipe cantando músicas como ‘Merda’. O mestre alquimista diria: ‘Que maravilha!’.” (Maurício Valladares/Ronca-Ronca, 11/02/04) “Ouve-se de tudo em Nadadenovo (o título não é à toa) – surf music, Mundo Livre, Ed Lincoln, Buzzcocks, Los Hermanos, Stereolab… e por aí vai. Torço para que eles sigam em frente (caramba, a média de idade da banda é 20 anos!) e tenham tempo de mostrar um disco que não dê mole para os da cara feia. A ‘palinha’ passada nesse lançamento aponta para um dos mais criativos grupos surgidos nos últimos anos!”
Ao completar exatos três anos de formação em abril de 2004, a Mombojó encaixa o Nadadenovo como encarte da Revista OutraCoisa, a chamada “revista de Lobão” (L&C Editora), com distribuição nacional de 20 mil cópias pela Tratore, também sua Editora. Com isso, a Mombojó aderia definitivamente à tendência mundial de se fazer música de qualidade com produção e distribuição independentes, tendo inclusive desde o primeiro momento disponibilizado em seu site na Internet todas as faixas do disco para download gratuito, e ainda os arquivos completos de uma das faixas sob a licença Creative Commons. Coroando a estréia da banda no cenário nacional, a Mombojó é contratada pela gravadora Trama em novembro de 2005 e lança seu segundo disco, Homem-Espuma, em 2006.
No dia 6 de julho de 2007 morreu de enfarto, aos 24 anos, o integrante Rafael Virgilio, também conhecido como “O Rafa” ou “Pirulito”. Ele tocava flauta, trombone e violão, sempre sentado ao lado de Marcelo Campello nos shows.
Já no início de 2008 o integrante Marcelo Campello sai da banda. Ouve-se dizer que os integrantes da Mombojó, com exceção de O Rafa, nunca tiveram uma afinidade pessoal com o músico. Poucos meses depois que O Rafa, um dos melhores amigos e grande companheiro em composições, falece Marcelo não consegue sustentar sua integração profissional e pessoal com a banda.
Integrantes:
Chiquinho (teclados e samplers)
Felipe S. (vocais)
Marcelo Machado (guitarra)
Samuel (baixo)
Vicente Machado (bateria)
Discografia:
• Nadadenovo (2004)
• Homem-espuma (2006)
• Amigo do Tempo (2010)





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