Metá Metá – Igbá
Lançamento
2020
2012
Quando lançaram Metá Metá em 2011, Juçara Marçal, Kiko Dinucci e Thiago França dividiam o disco em dois, como se houvesse um lado A/lado B imaginário. Na segunda metade do álbum, o disco ganhava um corpo mais denso, além do trio voz, violão e sax, apareciam novos instrumentos: bateria (Sergio Machado) e Percussão (Samba Sam). Canções como Vias de Fato, Oranian e Obá Iná eram mais pesadas que as demais. Nos shows do álbum, os integrantes, ao tocar essas canções mais pesadas apelidavam o momento de Metal Metal. O show ganhou ainda mais peso com a presença do baixista Marcelo Cabral. Ao abrirem a apresentação de Femi Kuti em São Paulo, Metá Metá fez uma apresentação em formato totalmente elétrico, com versões mais rápidas e explosivas. Surgiu a idéia de fazer um show/álbum inteiro nesse formato. Gravado em junho de 2012, no estúdio El Rocha em São Paulo, por Fernando Sanches, MetaL MetaL flerta com punk, metal, noize, free jazz, música africana, latina, brasileira. MetaL MetaL carrega uma ironia em seu nome, uma discussão sobre o que é tocar rock hoje em dia. Contrapondo-se ao gênero, que, muitas vezes se apresenta desgastado, com fórmulas limitadas que se repetem há décadas. O álbum de Juçara, Kiko e Thiago dialoga com o rock como atitude, jeito visceral de tocar, não como gênero. Mistura-se a influências diversas, sobretudo à linguagem da polifonia africana, sem deixar de se relacionar com o meio urbano, a cidade e o contemporâneo.
Fonte: hominiscanidae.org

2020

2017

2017

2016
O compositor e violonista Kiko Dinucci, a cantora Juçara Marçal e o compositor e saxofonista Thiago França lançam o disco “Metá Metá”, com canções de Siba Veloso, Maurício Pereira, Lincoln Antonio, Douglas Germano, por exemplo, além de músicas de Kiko Dinucci e parcerias.
O trio formado por Dinucci, Juçara e França investe em arranjos econômicos que ressaltam elementos melódicos e signos da música de influência africana no mundo. O disco tem sido citado e elogiado em veículos internacionais como o jornal francês Vibrations Music e a revista inglesa Wire, na qual foi apontado como o álbum brasileiro de 2011, pelo jornalista inglês Russ Slater, além de receber ótimas críticas no Estadão, Folha de São Paulo, O Globo entre outros veículos de destaque no Brasil.
O lançamento digital de “Metá Metá” aposta na integração entre música e imagem e traz vídeos assinados por convidados: os artistas plásticos Edith Derdyk, Tatiana Blass,Marcelo D`Salete e Gina Dinucci e o diretor de cinema francês Jeremiah são alguns deles. O álbum será disponibilizado gratuitamente no aplicativo musical Bagagem, criado pelo grupo Axial, que traz as faixas em mp3, os vídeos de cada música, encarte e ficha técnica. O software também permite interação do ouvinte com os artistas por meio de uma rede social do próprio aplicativo. Em agosto, “Metá Metá” (Selos – Circus/ Desmonta) ganha edições em vinil e CD.
O termo metá metá, na língua Iorubá, falada pelo grupo étnico africano que habita a Nigéria, faz referência à ideia da tríade. De acordo com o pesquisador Nei Lopes, no livro “Logunedé: Santo menino que velho respeita”, a palavra metá significa três. Assim, metá-metá pode ser traduzido, em um sentido mais próximo à tradição africana, como a síntese de três elementos em um.
Em “Metá Metá”, a tríade aparece nos arranjos para voz, violão e sax (ou flauta) em boa parte do repertório, que inclui faixas como “Obá Iná”, de Douglas Germano, e “Vias de Fato”, parceria de Germano com Edu Batata e Kiko Dinucci. Há também o cavaquinho de Rodrigo Campos na música “Samuel”, parceria do músico com Dinucci.
Kiko Dinucci é compositor e violonista. Tem seis discos lançados: “Padê” (2008), com Juçara Marçal; “Pastiche Nagô” (2008), com Bando AfroMacarrônico; “O Retrato do Artista Quando Pede” (2009), com Duo Moviola, e “Na Boca dos Outros” (2010), com vários intérpretes e Passo Torto (2011) com Romulo Fróes, Rodrigo Campos e Marcelo Cabral. Lançou em 2006 o documentário “Dança das Cabaças – Exu no Brasil”
Juçara Marçal, cantora, além do disco “Padê” (2008), gravou os discos “Turista Aprendiz” (1999), “Baião de Princesas” (2000) e “Trilha, Toada e Trupé” (2007), com o grupo A Barca; “Flor D’Elis” (1998), “180 anos de samba cantando Adoniran & Noel” (2002), ao lado de MPB4, Luiz Tatit e Roberto Silva, e “Ser Tão Paulista” (2004), com o grupo Vesper Vocal.
Thiago França, saxofonista e compositor, lançou em 2008 o disco “Na Gafieira”. Já dividiu palco com nomes como Elza Soares, Instituto e Nelson Sargento. Colabora atualmente com artistas como Romulo Fróes, Rodrigo Campos, Criolo e Lurdez da Luz. Dirige a Gafieira Nacional e lançou em 2011 o disco de seu novo projeto, Marginals.





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