Matheus Nicolau – Todas As Flores Tem Espinhos

Matheus Nicolau começou a estudar música com quatro anos, tocando piano. Aos dezesseis já tocava teclado em bandas de rock de Campos (RJ). Paralelamente começava a se desenvolver com o violão e a compor as primeiras músicas. Sua formação é resultado da mistura de compositores eruditos como Bach, muito estudado nas lições de piano, com os mestres brasileiros como Jorge Ben, citados por ele no álbum. Dos movimentos musicais surgidos no Brasil prefere a Tropicália. Admira Gilberto Gil pela amplitude da obra, Dalto pelas melodias radiofônicas, e se encanta com a forma brasileira de ser rock do Clube da Esquina. Matheus cria por “interferência divina”. Quer realizar tudo rapidamente e não pensar muito para concluir as idéias, servir apenas como uma ponte para a “criação cósmica”. E tudo isso deu em um disco intenso de estréia, por vezes me lembrando a inocência de Ronnie Von em seus primeiros discos dos anos 60. No futuro, quer flertar com cinema e trabalhar em produções de discos e trilhas. Matheus Nicolau é um “liquidificador de gêneros” extraído da mistura promovida pela nossa MPB.          

Fonte: hominiscanidae.org