Marcelo D2 – IBORU
Lançamento
2023
2018
Marcelo D2 lançou, na Ășltima sexta-feira de agosto (31), o dĂ©cimo ĂĄlbum de estĂșdio da sua carreira: âAMAR Ă© para os FORTESâ. O trabalho estĂĄ com exclusividade na Apple Music, tanto como sĂł ĂĄudio, como em forma de trabalho visual. Os vĂdeos foram divididos em 9 capĂtulos, enquanto o disco leva 10 faixas.O projeto leva o espĂrito de ĂĄlbum visual, mas ele foi tambĂ©m transformado em filme â de mesmo nome â e exibido em alguns cinemas brasileiros. A direção Ă© do prĂłprio D2, que tambĂ©m assina o roteiro, a produção e, obviamente, a trilha sonora. O personagem principal, Sinistro, Ă© interpretado por Stephan Peixoto, mais conhecido como Sain, filho do rapper que fez parte de âLoadeandoâ, em 2003. O primeiro recorte de clipe reĂșne as duas faixas iniciais: âINTRO (feat. Sant & Orochi)â e âPRELĂDIO EM RIMAS CARIOCASâ. A primeira Ă© uma rima acapella e a segunda jĂĄ entra com uma batida, sussurros e a apresentação de Sinistro, Snoopy (Mulato), Peixe e Rato. No filme, a cĂąmera leva o ponto de vista do personagem principal, como se ele a carregasse e ela fosse seus olhos, enquanto os meninos descem o morro. A composição mostra que ĂĄudio e vĂdeo dependem um do outro e nĂŁo podem ser separados. Quando a introdução estĂĄ feita, Marcelo D2 dĂĄ voz Ă inĂșmeras referĂȘncias por meio de rimas que sĂŁo acompanhadas de um marcante trombone… VIA         Â
Fonte: hominiscanidae.org

2023

2020
Marcelo D2 nasceu em 5 de novembro de 1967, na zona norte do Rio de Janeiro. Carioca da gema quente dos bairros dos vales da cidade, escondido dos cartĂ”es postais e longe das calçadas ricas da beira-mar. Moleque ativo criado entre o morro e o asfalto do AndaraĂ, transitando na linha fina que separa um garoto de cair na marginalidade.
Trabalhando e se virando desde os 13 anos, D2 Ă© um daqueles casos de menino que nasce com uma estrela latejante de talento e âsagacidadeâ. Foi porteiro, camelĂŽ, faxineiro, entregador de jornais, vendedor de mĂłveis, office boy. Vivia onde podia, como podia e ia levando. Todo sinal de fracasso revertido em sucesso em dobro.
Sair de casa cedo o manteve circulando. Seus amigos de infùncia que ficaram no mesmo bairro acabaram sendo consumidos pelo tråfico de drogas e pouco a pouco D2 perdeu grandes amigos em confrontos armados. Serviu ao exército e logo após foi morar com sua namorada, aos 19 anos.
As convivĂȘncias diversas que teve durante os anos de adolescĂȘncia e juventude frutificaram numa ampla influĂȘncia de ritmos e estilos musicais, que mais tarde tornaram-se evidentes em suas mĂșsicas.
O Planet Hemp teve seu embriĂ€o plantado nas ruas do Catete, no encontro casual entre D2 e Skunk no inĂcio dos anos 90. D2 usava uma camiseta do Dead Kennedys que foi a responsĂĄvel pelo inĂcio da conversa entre os dois. Skate, punk rock, underground, maconha e atitude, muita atitude. O nome da banda foi tirado da revista americana High Times, especializada em cannabicultura. Mais tarde, se juntaram a Skunk e D2, Rafael (guitarra), FormigĂ€o (baixo) e Bacalhau (bateria). Com a morte de Skunk, D2 nĂ€o quis encerrar a banda chamou companheiros seus das noites e shows cariocas para dividir os vocais e entraram na banda Black Alien e B NegĂ€o. O começo oficial da banda foi em 1994. E em 1995 lançaram o primeiro disco, âUsuĂĄrioâ que sozinho vendeu mais de meio milhĂ€o de discos. Os ĂĄlbuns seguintes âOs CĂ€es ladram mas a Caravana nĂ€o PĂĄraâ (1997), âA invasĂ€o do Sagaz Homem Fumaça” (2000) e âMTV Ao Vivo Planer Hempâ (2001) receberam o tĂtulo de disco de platina e juntos venderam quase dois milhĂ”es de cĂłpias.
Planet Hemp teve uma carreira sĂłlida e bombĂĄstica e eles se apresentaram para platĂ©ias de todo o Brasil e ainda passaram pela Europa, JapĂ€o e Estados Unidos. Como um dos lĂderes e fundadores da banda, D2 inaugurou no paĂs um rock contestador, pesado e rico em influĂȘncias, que terminou de vez com o rock comportado dos anos 80 e atualizou o paĂs no cenĂĄrio internacional.
Com o tĂ©rmino da banda, D2 sentiu que era hora de buscar seu caminho em busca de seu prĂłprio som. Ele jĂĄ havia dado seus primeiros passos nessa direçÀo com o lançamento de seu primeiro disco solo, âEu Tiro Ă Ondaâ (1998). No disco ele colocou letras que falam sobre sua experiĂȘncia de vida sobre uma cama musical essencialmente de hip hop, mas com um tempero de samba e malandragem. O sucesso do disco imediato e as vendagens ultrapassaram 150 mil cĂłpias.
Em 2004 ele pegou suas prĂłprias mĂșsicas e desconstruiu beat e batucada e colocou uma banda de 23 mĂșsicos no palco. Uma orquestra para âdesplugarâ o hip hop, que por ter nascido âplugadoâ em pickups e samples foi reinventado ao renascer nas idĂ©ias de D2. Ele lançou entĂ€o o AcĂșstico MTV Marcelo D2, com uma coletĂąnea de seus sucessos dos discos anteriores em versĂ”es acĂșsticas.
Ao vivo e com muita percussĂ€o e uma banda afinada, D2 deu uma sonoridade ainda mais contagiante para suas mĂșsicas. A banda saiu em turnĂȘ e nas andanças pelo mundo e pelo Brasil D2 foi reunindo o material para seu mais recente lançamento.
Seu terceiro disco solo Ă© âMeu Samba Ă© Assimâ. Nele, D2 traz mĂșsica com a sua cara nas 15 faixas inĂ©ditas. Durante meses, D2 recebeu uma quantidade enorme de bases de diferentes DJs de todo o paĂs que se transformaram em seu disco mais elaborado, com sua mistura caracterĂstica de samba e hip hop com a elegĂąncia do malandro e a sagacidade do mano. Nele participam estrelas de ambos os mundos que ele transita como Zeca Pagodinho, Alcione e Arlindo Cruz do Samba e Charli Tuna e Marechal do Rap. O disco foi lançado em Maio de 2006 e desde sua finalizaçÀo em janeiro a expectativa da crĂtica e dos fĂ€s jĂĄ era grande. Em junho o disco jĂĄ foi lançado tambĂ©m em Portugal e os demais paĂses da Europa lançam o disco durante o verĂ€o europeu.
Logo apĂłs o lançamento, D2 embarcou em uma turnĂȘ de dois meses pela Europa durante a Copa do Mundo. Essa turnĂȘ Ă© a maior de um artista brasileiro na Europa e Estados Unidos atĂ© hoje. Nela D2 se apresentou em festivais renomados como Montreux, na SuĂça, Roskilde na Dinamarca, Womex na Inglaterra e ainda se apresentou para 15 mil pessoas em Los Angeles, no tradicional Hollywood Bowl.
No exterior, Ă© grande a procura por seus discos, principalmente em vinil. D2 se tornou uma referĂȘncia para os DJs internacionais como o nome mas expressivo da vanguarda da mĂșsica brasileira. Sua antropofagia cultural das filosofias do morro e do asfalto e as letras e ritmos contagiantes de sua mĂșsica tem conquistado platĂ©ias por onde passa.





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