Luedji Luna – Um Mar Pra Cada Um
Lançamento
2025
2020
Há algo muito clássico na maneira com que Luedji Luna nos entrega Bom Mesmo É Estar Debaixo D’Água quando notamos que é um disco no qual ela canta sobre aquilo que está no seu coração, apoiada por uma banda. Ao mesmo tempo, a obra se mostra bastante contemporânea ao trazer, em igual volume, aquilo que a artista também pensa, além do sentir, principalmente no que diz respeito à sua existência enquanto mulher preta no mundo como o conhecemos. Impressiona de imediato o quão refinado é o som deste seu segundo álbum, que mira em como a música africana tem se desenvolvido na atualidade, em contraponto ao que Luedji propôs em Um Corpo no Mundo (2017) – seu disco de estreia investigava a herança da música vinda da África ao longo do chamado Atlântico Negro. Gravado no Quênia com Kato Change como coprodutor, o novo trabalho bebe do encontro entre os sons do continente e as influências do Jazz. Trabalhada a percussão tão referencial da produção africana, ela explora agora um território contemporâneo e cosmopolita. A própria figura da artista enquanto coprodutora da obra também evoca a contemporaneidade. Ao invés de ocupar apenas o lugar de “diva” que canta suas emoções e encanta com a beleza de sua voz, Luedji se coloca como uma criadora pensante, uma tomadora de decisões que artesanalmente monta o disco com suas escolhas. Isso se percebe nas relações de clímax e anticlímax que algumas faixas trazem, como as repetições em “Chororô”, ou com as elipses no arranjo que acompanha a letra de “Tirania”, ou ainda no piano cheio de classe que contrasta com a sinceridade crua dos versos de “Recado”. Ele ganha o primeiro plano logo após ela cantar “Vou pensar em mim / Sem querеr fugir / Sem querer morrеr / Sem querer matar”… Continue Lendo na Monkeybuzz
Fonte: hominiscanidae.org

2025

2022

2020

2019
Cantora. Compositora. Filha de músico, seu pai foi um dos integrantes do grupo Raciocínio Lento, também formado por músicos e compositores de Salvador, onde nasceu e foi criada. Começou a compor aos 17 anos. No ano de 2007 entrou para o curso Direito, na Universidade do Estado da Bahia. Em 2011 começou a estudar canto popular na Escola Baiana de Canto Popular, da professora Ana Paula Albuquerque. No ano posterior, em 2012, participou da oficina “AlimaCanta”, de Canto Essencial, ministrada pela cantora e compositora argentina Mariana Pereiro. Também em 2012, na cidade de Salvador, passou a fazer parte do Bando Cumatê, coletivo que trabalhava com pesquisa, difusão e fomentação de manifestações artísticas tradicionais da cultura brasileira.
A partir do ano de 2011 apresentou-se em recitais nos principais palcos de Salvador, atuando também como cantora da noite nos bares, principalmente em Rio Vermelho, bairro boêmio da cidade. No ano de 2013 tornou-se a vencedora da etapa regional do “Festival da Canção Francesa”, realizado na Aliança Francesa. No mesmo ano, cantou no espetáculo “Ponto Negro em Tela Branca”, da diretora Kléia Maquenda. Neste mesmo ano de 2013, foi uma das fundadoras do coletivo de compositoras M.O.V.A, da cidade de Salvador. No ano seguinte, em 2014, lançou o single “Dentro ali”, com as faixas autorais “Asas”, “Eu rio” (ou águas de Júnia) e “Às cegas”, esta última em parceria com Emillie Lapa, além da faixa-título “Dentro ali”. Em 2015 finalizou o CD “UnsZansoutros”, projeto junto a compositores baianos da nova geração. O grupo foi um dos participantes do evento “Tributo aos Novos Baianos”, realizado pelo site Jardim Elétrico, em São Paulo, reunindo artistas variados, tais como Cícero, A Banda Mais Bonita da Cidade, Diogo Poças e Thamires Thanouss, além do coletivo Uns Zanzoutros, representante baiano no tributo. Ainda em 2015, apresentou-se em São Paulo e no Rio de Janeiro, acompanhada pela violonista e cantora Emillie Lapa. Também no Rio de Janeiro, abriu o show da cantora Teka Balluthy e Convidadas (Késia Estácio e Juliana Diniz), no projeto “Foco MPB”. Montou o espetáculo intitulado “Fiz uma canção para o vento”, com o qual percorreu diversos lugares de Salvador, destacando-se o Teatro XVIII.





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