Leonardo Panço – Superfícies
Lançamento
2015
2014
Leonardo Cardoso, o Panço, é história do rock underground carioca. Sua trajetória começou nos anos 1990, como guitarrista do Soutien Xiita, um dos clássicos grupos da aloprada cena do Garage Art Cult, na Praça da Bandeira. Mais tarde, pelo seu selo, o Tamborete Entertainment, ele lançou discos de outras importantes bandas dessa mesma cena, como o Gangrena Gasosa e o Zumbi do Mato. Pelo Tamborete, Panço também editou os discos do Jason, heróico nome do hardcore que formou com Vital (vocal) e Flávio Flock (baixo), sobreviventes do Poindexter (outro grupo da cena do Garage). Com o Jason, o guitarrista correu o Brasil inteiro e chegou até a excursionar pelo Velho Continente — na volta, contou a experiência no livro “Jason 2001: uma odisseia na Europa”. E as incursões no mundo do livro desse jornalista por profissão não parariam por aí: ele também escreveu “Caras dessa idade não leem manuais” e “Esporro”, a melhor reunião de histórias do rock underground carioca dos anos 1990. Agora, é a vez de Panço mostrar o seu disco solo, “Tempos”. Feito, como de costume, às próprias custas (e com várias colaborações dos amigos), esse trabalho conta um pouco das andanças do guitarrista pelo Brasil e exterior… Leia Mais
Fonte: hominiscanidae.org

2015
Leonardo Panço, também conhecido como Panço, é músico, escritor e jornalista carioca nascido no Rio de Janeiro. Nos anos 90, participou ativamente da cena underground brasileira, em especial a carioca, através de seus fanzines, entre eles o “Gnomo da Tasmânia”, divulgando incontáveis bandas e artistas, além de suas bandas como o Cuspe Na Mente e o Soutien Xiita. Ao final da década de 1990, monta e assume a guitarra do Jason, junto com Flavio Flock e Vital Cavalcanti (ambos ex-Poindexter, no baixo e vocais respectivamente), e Rafael Ramos (ex-Baba Cósmica) na bateria. Assim gravaram o elogiado álbum “Odeia Eu” pelo seu próprio selo, o Tamborete Entertainment, que os levou a turnês pelo Brasil e pela Europa, gerando o livro “Jason 2001 – Uma Odisséia na Europa”.
Em 2008, lança seu segundo livro “Caras dessa idade já não lêem manuais”, que mistura crônicas e contos sobre muita música, tours no exterior e no interior do próprio autor. Em 2011 lança “Esporro”, aonde documenta a cena de Rock underground da Cidade Maravilhosa no início dos anos 90, narrando as peripécias de quem viveu o Rock daqueles tempos heróicos. Ainda neste ano, deixa a carreira no Jason após 13 anos. Segundo Leonardo, “No último ensaio já deixei a guitarra com Flock, o baixista. Ficou lá na casa dele por meses. Eu fiquei sem vontade de tocar, não sentia prazer. Esse tempo me deixou mais reflexivo pra fazer coisas cotidianas. Esse trabalho veio muito disso, de não ter compromisso com nada. Abriu muito os horizontes”.
Em 2014, volta a cena musical com o álbum “Tempos”, realizado em conjunto com diversos artistas de diversas partes do mundo, entre eles Karina Utomo (Indonésia), Larry Antha (Sex Noise), César Maurício (ex-Virna Lisi), entre muitos outros.
Em 2016 lança “Superfícies”, um álbum-livro-musical, aonde além das 21 faixas instrumentais, fotos e poesias que surgiram de uma viagem de 35 dias pelo Velho Mundo. Algumas faixas deste álbum tem de dez a quinzes anos, mas nunca foram mostradas ao público, como ele mesmo diz: “Eu já tinha muita coisa em arquivo de gravação amadora de celular. Algumas já tinham de 10 a 15 anos e não conseguia achar alguém que conseguisse traduzir esses arquivos para mim. Me juntei com Renato Zukauskas (guitarra) e Thiago Babalu (bateria), ambos da banda Gigante Animal, já com essa ideia de fazer o disco como trilha sonora do livro”.
Segundo Gabriel Alburquerque, do JC Online, “Superfícies é a expressão desse ritmo desacelerado e dos momentos de solitude. Em Quatro Minutos, Panço escreve: “Não fiz nada por quatro minutos, apenas fechei os olhos e pensei em coisas que nunca vão acontecer”. É a pausa e a contemplação relaxada do tempo, da lentidão e dos mínimos detalhes”.
Em 2019, Panço lança “Sombras”, aonde retorna ao Rock e assume os vocais de quase todas as faixas. O disco tem letras de César Maurício (ex-Virna Lisi), em Um Tanto de Mim, Marcelo Xha em Like Sunday, Jair Naves (do Ludovic), em Um ódio Tranquilo e Mais Uma Vez com letra de Marco Homobono (do Djangos).
Composto desde 201’7 e finalizado em 2021 durante a pandemia, “Youi” é uma volta as experimentações, barulhos, noises de todo tipo que ficaram ao cargo de Maurício Mattos. Na produção, Zé Felipe, ex- Zumbi do Mato, na mixagem e na masterização, algumas linhas de baixo de Missionário José, do Mombojó, além da participação de Thiago Babalu (Gigante Animal) e Renato Ribeiro.
Este album pode ser ouvido, baixado e adquirido em http://leonardopanco.bandcamp.com.





Lançamento
1964


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2017

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1973

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1973

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2014

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2014

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2010







