Junio Barreto – O Sol e O Sal do Suor
Lançamento
2024
2011
Se no imaginário popular o homem do interior nordestino é bruto, Junio Barreto é a antítese desse pensamento. É carinho sem descrição. O sosseguinho pernambucano, natural de Caruaru, possui voz forte e letras marcantes onde imperam, sobretudo, o amor e a fé. E se em Setembro, seu novo disco, o público encontrará menos as letras com palavras em diminutivo, continua forte a presença do mar e da mulher amada, mesmo que aqui a lembrança seja mais dolorosa que antes. E não são só nas composições que estão as mudanças. Junio agora aventura-se também em melodias um pouco mais agitadas, bailando em bases que lembram a surf music e o rock iê iê iê – que volta cada vez mais ao hype –, com a ajuda da bateria de Pupillo, o violão de Seu Jorge, os teclados de Chiquinho e Vitor Araújo, as guitarras de Gustavo Ruiz e Junior Boca, entre tantos outros colaboradores… Resenha
Fonte: hominiscanidae.org

2024
Junio Barreto, poeta de tempo próprio
Ainda pivete, graças ao rádio “Transglobo” de seu pai, Junio Barreto começou a notar que a distância entre Caruaru e o resto do mundo era menor do que sugeriam os livros de geografia. Sabedor da ausência de fronteiras da música, guardou os ritmos do agreste no juízo e se mandou, ainda adolescente, pro Recife. Aboios, violeiros, baião, banda de pífanos, frevo, coco, xaxado _levou tudo junto em seu matulão.
Ouviu muito rock inglês, fez seu próprio rock _liderando a banda Uzzo_, compartilhou da gestação do mangue beat. Os comichões só aumentaram, e Barreto pegou a estrada de novo.
Impregnado de agreste, sertão e litoral, aportou na concrete jungle paulistana suavemente, sem alarde.
Aos poucos São Paulo foi se abestalhando com o namoro de candomblé e drum’n bass celebrado pelo seu novo inquilino. Voz de tenor, alma negra, o sossego em pessoa, Junio Barreto 40 anos, amigo e parceiro de Otto, lança agora seu primeiro disco solo.
Com 10 faixas, o independente “Junio Barreto”, viabilizado pela lei de incentivo à cultura do governo de PE, tem o terreiro em sua essência, seja o terreiro de maracatu, de candomblé ou mesmo o pedaço de barro batido que abriga almas e passos em quintais pelo Brasil afora. São sambas conduzidos com melancolia e delicadeza, aboios que se transfiguram a partir de arranjos modernos e sofisticados.
Nove das dez canções são da lavra do autor. A exceção só confirma a regra de que não se trata de um disco comum. Em “A Mesma Rosa Amarela”, letra do poeta Carlos Pena Filho musicada por Capiba e anteriormente gravada por Maysa, o vozeirão de Junio é acompanhado por um esmerado piano acústico de Lincoln Antônio e por moogs, numa combinação de arrepiar.





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