Junio Barreto – Setembro
Lançamento
2011
2024
13 anos após um elogiado segundo disco repleto de participações especiais (Céu, Luisa Maita, Seu Jorge, Vítor Araújo, Gustavo Ruiz, Apollo 9, Mombojó, Fábio Trummer e Marina de La Riva), o delicioso “Setembro” (2011), e exatamente 20 anos de seu celebrado disco de estreia, “Junio Barreto” (2004), que foi reeditado em vinil em 2019, o cantor e compositor caruaruense está de volta com um álbum de inéditas produzido ao lado de Rovilson Pascoal e Marcus Preto. Buscando celebrar a vida ao lado de velhos parceiros, “O Sol e o Sal do Suor” surge como uma ode à alegria, à dança e à esperança. Não à toa, no faixa a faixa que você irá ler abaixo, você irá se deparar com as palavras “prazer, coração, contemplação, exaltação, beleza, felicidade, solar e, entre tantas, amor”, está última seja no “gostoso perigo de viver um grande amor” (“Concórdia do Amor”), seja na “permissão do corpo ao prazer durante o amor” (“Ata-me”). Junio Barreto conta sobre as 10 canções do disco… Continue Lendo no Scream Yell
Fonte: hominiscanidae.org

2011
Junio Barreto, poeta de tempo próprio
Ainda pivete, graças ao rádio “Transglobo” de seu pai, Junio Barreto começou a notar que a distância entre Caruaru e o resto do mundo era menor do que sugeriam os livros de geografia. Sabedor da ausência de fronteiras da música, guardou os ritmos do agreste no juízo e se mandou, ainda adolescente, pro Recife. Aboios, violeiros, baião, banda de pífanos, frevo, coco, xaxado _levou tudo junto em seu matulão.
Ouviu muito rock inglês, fez seu próprio rock _liderando a banda Uzzo_, compartilhou da gestação do mangue beat. Os comichões só aumentaram, e Barreto pegou a estrada de novo.
Impregnado de agreste, sertão e litoral, aportou na concrete jungle paulistana suavemente, sem alarde.
Aos poucos São Paulo foi se abestalhando com o namoro de candomblé e drum’n bass celebrado pelo seu novo inquilino. Voz de tenor, alma negra, o sossego em pessoa, Junio Barreto 40 anos, amigo e parceiro de Otto, lança agora seu primeiro disco solo.
Com 10 faixas, o independente “Junio Barreto”, viabilizado pela lei de incentivo à cultura do governo de PE, tem o terreiro em sua essência, seja o terreiro de maracatu, de candomblé ou mesmo o pedaço de barro batido que abriga almas e passos em quintais pelo Brasil afora. São sambas conduzidos com melancolia e delicadeza, aboios que se transfiguram a partir de arranjos modernos e sofisticados.
Nove das dez canções são da lavra do autor. A exceção só confirma a regra de que não se trata de um disco comum. Em “A Mesma Rosa Amarela”, letra do poeta Carlos Pena Filho musicada por Capiba e anteriormente gravada por Maysa, o vozeirão de Junio é acompanhado por um esmerado piano acústico de Lincoln Antônio e por moogs, numa combinação de arrepiar.





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