Jam da Silva – Nord
Lançamento
2014
2008
Um dos melhores shows do Festival No ar Coquetel Molotov e do MIMOdeste ano. Ătimo disco desse pernambucano, hoje um cidadĂŁo do mundo. Viajou em vĂĄrias excursĂ”es, colaborou com artistas e mĂșsicos em discos e ao vivo. Tocou com o Massilia Sound System , os Troublemakers, Cedric Imbrooks, Camille, Sebastien Martel , os angolanos WySA e Paulo Flores, fez parte da banda F.UR.T.O., etc…         Â
Fonte: hominiscanidae.org

2014
Jam da Silva, nasceu em 1976 em Recife, Nordeste do Brasil. O nome da cidade remete imediatamente Ă explosĂŁo sonora do Mangue Beat nos anos 90, mas a mĂșsica sempre esteve ali: Orquestras de frevo, maracatus, cocos de roda, cirandeiros e caboclinhos passaram pelas pedras pisadas da Rua da Moeda, no Centro histĂłrico da cidade, nos Ășltimos sĂ©culos.
Jam começou a tocar aos 11 anos, bateria primeiro, depois percussĂŁo. Hoje seu som Ă© um mix dos dois. Frequentou a Universidade de MĂșsica entre 1998 e 2002, mas o que sabe, mesmo, aprendeu na rua.
O trabalho de Jam Ă© uma mistura de artesanato com invenção. Parte de suas criaçÔes vĂȘm da rua, literalmente: sempre com um HD e um lap top, grava sons dos lugares por onde anda e incorpora essa biblioteca sonora em suas mĂșsicas. RuĂdos, ambientaçÔes urbanas, oraçÔes em mesquitas, carros, por onde ele passa recolhe sons. Ăs vezes cria mĂșsica a partir de coisas que aparentemente, nĂŁo tĂȘm nada a ver com ela, como conversas em ĂŽnibus ou imagens veiculadas pelas mais variadas mĂdias.
Jam estuda texturas e o tempo inteiro busca novos timbres para pandeiros, cuĂcas, berimbau e atĂ© mesmo para sua bateria, que funciona em harmonia com os espaços percussivos. Por exemplo: usa pedais antigos, analĂłgicos, para processar os sons. Liga a saĂda do microfone no pedal da cuĂca, para transformar seu som em um canto longo e duradouro. O berimbau pode ser processado com o pedal de distorção de guitarra e ficar parecendo uma guitarra distorcida. Tudo isso sugere uma percussĂŁo eletrĂŽnica que, na verdade, Ă© completamente orgĂąnica.
Na hora de tocar, Jam cria camadas de percussĂ”es, inspirado na tecnica da pintura:a mĂșsica vem e ele coloca ou apresenta. Depois aquilo sai de cena e vem outra coisa, em seguida e sai e vem outra. Ăs vezes o desenho sonoro se repete ao longo da mĂșsica, outras nĂŁo. A cada momento aparece um novo risco no quadro. A idĂ©ia Ă© deixar a mĂșsica a mais orgĂąnica possĂvel . Vale errar, acertar, ele diz, porque tudo isso dĂĄ a sensação de algo vivo
Jam jĂĄ passeou suas baquetas por uma enorme variedade de estilos. Montou, com o DJ Dolores, a Orchestra Santa Massa, cujo ĂĄlbum ContraditĂłrio? ganhou o prĂȘmio de melhor disco de Word Music da BBC Awards, em 2002. Viajou em vĂĄrias excursĂ”es, colaborou com artistas e mĂșsicos em discos e ao vivo.
Tocou com o Massilia Sound System , os Troublemakers,100 grammes de tetes , Camille, Sebastien Martel , os angolanos WySA e Paulo Flores, fez parte da banda F.UR.T.O., onde gravou o disco SANGUEAUDIENCIA . No cinema , participou tocando e compondo nos filmes : Os NARRADORES De Jave , O Rap do Pequeno Principe , 10 Por cento e’ Mentira e EXPRESS WAY ( blue note records ) . Mais recentemente teve suas musicas gravadas pelas cantoras Roberta Sa ( O Pedido ) , Elba Ramalho ( Gaiola da Saudade ) , Marisa Monte e Marcelo Yuka ( Desterro ) .
Por Patricia Cornils





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