Hierofante Púrpura – Disco Demência
Lançamento
2016
2011
Vai ser difícil explicar, talvez o lance seja sentir mesmo, mas é fato que a idéia inicial era lançar esse Transe da Hirofante Púrpura apenas virtualmente. Mas para valorizar a arte desse disco, desenvolvida e criada pelo nosso grande amigo, o conceituado artista mogiano e creize por vocação, Renan Cruz, decidimos lançar fisicamente o mesmo. Pegada de encarte 30 x 30 estilo Vinil, estourando em pinceladas coloridas, encartado com as respectivas letras das composições inéditas que integram a obra e com plus de incluir o Adubado e o Crise de Creize nessa bela farofa psicodélica, resultado: quem disse que não lançariamos um albúm cheio? Eu. Cala-te então. Concedida a fala novamente, vale ressaltar que o material físico do Transe Só carrega importância de exclusividade para aqueles que estiverem presentes nos shows de “lançamento” do álbum, apenas 123 cópias serão confeccionadas e vendidas exclusivamente nos eventos em que a banda irá participar. Fiquem atentos para com as datas, pessoas interessadas nesse artigo de conteúdo raro e louco. Uma das músicas que integram o escalão musical do Transe Só, recebeu tratamento especial, posso dizer, tratamento em AudioVisual. Roubadas algumas cenas da clássica trilogia NisQatsi de Godfrey Reggio e Coppola, essa pirataria descarada ou essa homenagem escancarada você encontra aqui, no nosso mais novo Vídeo-Clipe, confere o valor do link e compartilhe…
Fonte: hominiscanidae.org

2016

2015

2015

2014
Existe uma conjunção, que nem precisa ter conotação de fundo astrológico, que faz referência à certas figuras que nos relacionamos durante a vida as quais nos deixam seqüelas, por vezes irreparáveis, como vem sendo minha experiência desde 2005 com uma banda em especial, tal de Hierofante Púrpura, quando pela primeira vez assistí-la.
Apesar de serem rostos já conhecidos devido às suas bandas anteriores (Noupe, FUD, Agentes) a atenção para este até então ‘novo projeto’ se virou de tal maneira que tudo que fora feito antes, apesar de importante, perdera seu efeito em minha percepção com esta nítida evolução musical.
Sentia-me honrado desde já por deliciar-me da visão clara daquele prato voador no qual o alimento que seria servido por aqueles meninos era coisa fina, de gourmet. Para termos o alimento no ponto pra ser degustado e digerido é preciso cozinhá-lo, para cozinharmos precisamos colhê-lo, para colhermos precisamos fazê-lo crescer, para ele crescer precisamos plantá-lo em solo fértil com uma ajudazinha de irrigação e um bom adubo. Todos sabemos que adubar é uma prática agrícola que visa a conserva ou recuperação da fertilidade do solo através do fornecimento de adubo ou fertilizantes para suprir a carência de nutrientes no tipo de solo escolhido, proporcionando assim o pleno desenvolvimento das culturas vegetais determinantes para uma boa alimentação.
Contemporâneamente falando, a banda Hierofante Púrpura de Mogi das Cruzes, hoje radicada em Sampa, nos serve em seu melhor prato da sua melhor refeição, adubando o rock capenga, bunda mole e sem muitos nutrientes que parece ter assolado o indie nacional do fim dos anos 00’s com maestria e muita personalidade, abraçando um experimentalismo de contexto poético e instrumental que é muitíssimo bem tratado em seus mais recentes EPs, o genialmente estranho ADUBADO, evoluindo para uma CRISE DE CREIZE, ambos de 2009.
A procura pela libido primária em estruturas bizarras para uma primeira audição em ouvidos habituados e conveniados ao “mais do mesmo” gera sim estranheza, e este é o fator X o qual torna a Hierofante Púrpura uma das bandas mais interessantes desta atualidade descartável de velocidade rasante que atende provisoriamente pela alcunha de geração internet, afinal de contas, a contextualização musical onde são inseridas frases como “cadê aquele homem que dizia fazer pipas?”, “quem sabe um dia ser um velho mais calmo?”, “beija minha boca” ou mesmo “olho pra mim mesmo, tá tudo bem, tá legal!” nos traz um sentimento de plenitude vasta repleta de anseios para alcançá-la, como se fosse uma espiral do bem.
O mostro está assim adubado. E crescente. E mais do que nunca pronto para ser servido. O instrutor, o revelador da luz, o grande mestre dos testes da vida, o sumo sacerdote da mais alta hierarquia, o hierofante vestido de roxo, nos conduz a um vôo extrassensorial de percepções ilimítrofes, enchendo nossos paladares de gostos, sabores, sensações, lembranças e intenções. E o melhor é que isso tudo é palpável e está facilmente ao alcance de nossas mãos em um show do Hierofante Púrpura mais próximo de você.





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