Renato Teixeira, Fagner – Destinos
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2024
O cantor cearense Raimundo Fagner Cândido Lopes despontou na cena musical brasileira no início dos anos 70, devido em grande parte à regravação de Mucuripe (Fagner/Belchior) por Elis Regina, que acabou estourando nas rádios do país. Em 1973, Fagner gravou pela Philips o seu primeiro LP, Manera Fru Fru Manera, que corre o risco de entrar para o livro dos recordes como o mais problemático da história da música popular brasileira. O fantástico álbum contou com participações de Nara Leão, Bruce Henry e o percussionista Naná Vasconcelos (que se tornara, tempos depois, mundialmente respeitado). Faixas como “Último Pau-de-Arara”, “Pé de Sonhos”, “Como se fosse”, “Penas do Tiê”, “Nasci para chorar” (pinçada do repertório de Roberto Carlos) e “Mucuripe” chamaram a atenção da crítica de todo o país… Leia Mais
Fonte: hominiscanidae.org

2024

2011
Raimundo Fagner Cândido Lopes (Orós, Brasil 13 de outubro de 1949) é um cantor, compositor, instrumentista, ator e produtor brasileiro.
O mais novo filho de “seu” José Fares, imigrante libanês, e “dona” Francisca, Raimundo Fagner nasceu na capital cearense, embora tenha sido registrado no município de Orós. No entanto, passou a juventude na capital Fortaleza, no bairro Piedade. Cursou arquitetura, e fez parte dos grupos musicais jovens do início dos anos 70 que embalavam as festas dos clubes sociais da época e as tertúlias, realizadas nas casas de jovens festeiros da cidade, entre estas bandas musicais estavam “Os Magníficos”; “Os Magnatas” e o mais famoso: “Os Faraós”.
Aos cinco anos ganhou um concurso infantil numa rádio local. Na adolescência, formou os citados grupos musicais vocais e instrumentais e começou a compor suas próprias músicas. Venceu em 1968 o IV Festival de Música Popular do Ceará com a música “Nada Sou”, parceria sua com Marcus Francisco. Tornou-se popular no Estado e juntou-se a outros compositores cearenses como Belchior, Rodger Rogério, Ednardo, Ricardo Bezerra e Fausto Nilo, arquiteto em Fortaleza, dentre outros. Atualmente, passa parte do tempo em que não está viajando, na Praia das Fontes e pode se dizer que reside na linda praia cearense.
A carreira nacional deste nordestino começava de forma bastante imprevisível. Mudou-se para Brasília em 1971, classificando-se em primeiro lugar no Festival de Música Popular do Centro de Estudos Universitários de Brasília com “Mucuripe” (com Belchior). No mesmo festival, recebeu menção honrosa e prêmio de melhor intérprete com “Cavalo Ferro” (parceria com Ricardo Bezerra) e sexto lugar com a música “Manera Fru Fru, Manera” (também com Ricardo Bezerra). A partir de então, Fagner consegue despertar a atenção da imprensa do Sudeste, sendo suas canções intensamente executadas nos bares da capital do país. Ainda em 71 foi para o Rio de Janeiro, onde Elis Regina gravou “Mucuripe”, que se tornou o primeiro sucesso de Fagner como compositor e também como cantor, pois gravou a mesma música em um compacto da série Disco de Bolso, que tinha, do outro lado, Caetano Veloso interpretando “A Volta da Asa Branca”.
Em meados da década de 1970 fez um sucesso estrondoso. Sua forma peculiar de cantar o destacava dentro do cenário musical e emplacou, nas paradas de sucesso, várias canções. O primeiro LP, Manera Fru Fru, Manera, veio em 1973 pela gravadora Philips, incluindo “Canteiros”, um de seus maiores sucessos, música sobre poesia de Cecília Meireles, que o cantor não colocou nos créditos o nome da poetisa. Este incidente levou a uma briga na justiça, onde a família de Cecília conseguiu retirar de circulação seu primeiro disco. Este fato se repetiu cinco anos depois, no LP Eu Canto – Quem Viver Chorará (1978) com outro poema de Cecília – “Motivo”, também musicado por Fagner sem os créditos da poetisa. Os dois discos foram relançados posteriormente sem a inclusão dessas músicas.
O cantor fez também a trilha sonora do filme “Joana, a Francesa”, que o levou à França, onde teve aulas de violão flamenco e canto. De volta ao Brasil, lança outros LPs na segunda metade dos anos 70, combinando um repertório romântico a partir de Raimundo Fagner, de 1976, com a linha nordestina de seu trabalho. Ao mesmo tempo grava músicas de sambistas, como “Sinal Fechado”, de Paulinho da Viola. Outros trabalhos, como Orós, disco que teve arranjos e direção musical de Hermeto Pascoal, demonstram uma atitude mais vanguardista e menos preocupada com o sucesso comercial. Nas décadas de 1980 e 1990, seus discos se dividem entre o romântico e o nordestino, incluindo canções em trilhas de novelas e tornando Fagner um cantor conhecido em todo o país, intérprete e compositor de enormes sucessos, como “Ave Noturna” (com Cacá Diegues), “Astro Vagabundo” (com Fausto Nilo), “Última Mentira” (com Capinam), “Asa Partida” (com Abel Silva), “Corda de Aço” (com Clodô), “Cavalo Ferro” (com Ricardo Bezerra), “Fracassos”, “Noturno”, “Revelação” (Clodô/Clésio) “Pensamento”, “Guerreiro Menino” (Gonzaguinha), “Deslizes” (Sullivan/Massadas) e “Borbulhas de Amor” (Juan Luis Guerra).





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