Elza Soares – No Tempo da Intolerância
Lançamento
2023
“A carreira de Elza Soares sempre foi pautada pela ousadia, seja pela maneira de cantar, pela atitude no palco ou pelas escolhas artísticas. No álbum “A Mulher do Fim do Mundo”, que chega às lojas físicas e virtuais dia 3 de outubro, a cantora dá mais um salto ao se unir à vanguarda musical paulistana, no primeiro trabalho de sua trajetória composto somente por canções inéditas.A inovação se evidencia também na sonoridade do novo disco – o 34º de uma carreira que já ultrapassa a marca de seis décadas –, proporcionada por um time de músicos idealizado e montado especialmente para o projeto pelo produtor e baterista Guilherme Kastrup. Com o núcleo criativo formado por Kiko Dinucci (guitarra), Marcelo Cabral (baixo), Rodrigo Campos (guitarra), Felipe Roseno (percussão), Celso Sim (direção artística) e Rômulo Fróes (direção artística), nomes conhecidos da cena paulista, o projeto traz onze faixas que transitam por gêneros diversos, como samba, rock, rap e eletrônico, em arranjos sobrepostos por timbres arrojados, ruídos, distorções e dissonâncias.Confeccionadas sob medida para a voz de Elza, as canções levam a assinatura tanto de integrantes da banda quanto de outros compositores incensados da cidade, como José Miguel Wisnik, Cacá Machado, Clima, Douglas Germano e Alice Coutinho. São letras críticas, mais do que atuais, que jogam luz sobre a vida urbana de São Paulo, a partir de temas como transsexualidade, violência doméstica, narcodependência, a crise da água e a morte”.
Fonte: hominiscanidae.org

2023

1960

2019

2018
Elza da Conceição Soares, mais conhecida pelo nome artístico Elza Soares (Rio de Janeiro, 23 de junho de 1930 — 20 de janeiro de 2022), foi uma cantora e compositora brasileira de samba, bossa nova, MPB, sambalanço, samba rock e samba jazz.
Foi eleita em 1999, pela Rádio BBC de Londres, como a cantora brasileira do milênio.
Nascida na favela de Água Santa, subúrbio de Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, Elza participou de um show de calouros apresentado pelo renomado músico brasileiro Ary Barroso, e recebeu as maiores notas. No fim da década de 50, Elza Soares fez uma turnê de um ano pela Argentina juntamente com Mercedes Batista. Ela se tornou popular com sua primeira música “Se Acaso Você Chegasse”, na qual introduziu o scat à la Louis Armstrong, adicionando um pouco de jazz ao samba. Mudou-se para São Paulo, onde se apresentou em teatros e casas noturnas. A voz rouca e vibrante tornou-se sua marca registrada. Após terminar seu segundo LP, A Bossa Negra, Elza foi ao Chile representando o Brasil na Copa do Mundo da FIFA de 1962. Seu estilo “sapeca” e exagerado fascinou o público no Brasil e exterior.
Nos anos 70, Elza fez turnê pelos Estados Unidos e Europa. Sua carreira remonta mais de 40 anos. Em 2000, ela foi premiada como “Melhor Cantora do Universo” pela BBC em Londres, quando se apresentou num concerto com Gal Costa, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Virgínia Rodrigues. No mesmo ano, ela fez uma séria de shows de vanguarda dirigidos por José Miguel Wisnik no Rio de Janeiro.
Elza Soares teve inúmeras músicas no topo das listas de sucesso no Brasil ao longo de sua carreira; alguns dos maiores sucessos incluem: “Se Acaso Você Chegasse” (1960), “Boato” (1961), “Cadeira Vazia” (1961), “Só Danço Samba” (1963), “Mulata Assanhada” (1965) e “Aquarela Brasileira” (1974).
Alguns dos álbuns de Elza foram relançados em versões remasterizadas de CD: de 1961 – A Bossa Negra (contendo seu maior sucesso no ano, “Boato”) e de 1972 – com uma grandiosa banda, Elza Pede Passagem (produzida por Dom Salvador), sendo dois dos seus mais aclamados trabalhos. Elza Pede Passagem não foi de tamanho sucesso quanto seus lançamentos anteriores quando lançados originalmente no Brasil; no entanto, é considerado um clássico e representante do som “samba-soul” do início dos anos 70.
Em 2002, seu álbum Do Cóccix Até O Pescoço lhe garantiu uma indicação ao Grammy. O álbum recebeu críticas estupendas da imprensa da música e divulgou uma espécie de quem é quem de artistas brasileiros que colaboraram com ela; Caetano Veloso, Chico Buarque, Carlinhos Brown e Jorge Ben Jor para exemplificar alguns. O lançamento impulsionou numerosos e bem-sucedidos tours pelo mundo.
Em 2004, Elza lançou o álbum Vivo Feliz. Não tão bem sucedido em vendas quanto suas obras anteriores, o álbum continuou a executar o tema de fazer um mix de samba e bossa com música eletrônica e efeitos modernos. O álbum apresentou colaborações de artistas inovadores como Fred 04 e Zé Keti.
Em 2015, após um longo período afastada da mídia, Elza inicia uma nova e bem sucedida fase em sua carreira, que inclue os álbuns de sucesso “A Mulher do Fim do Mundo” e “Deus é Mulher”, trazendo de volta o reconhecimento de público e crítica.
Elza Soares morreu consagrada como uma das maiores cantoras do mundo.





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