
2019
Ionete Silveira da Gama tinha uns 10 anos quando cantava na beira do rio e os botos se reuniam à sua volta. Sonhava em ser cantora de rádio, como Dalva de Oliveira, cujo repertório gostava de entoar. Mas a vida seguiu por outros caminhos e foi preciso mais de meio século para que ela finalmente fosse reconhecida como a estrela que a pequena Cachoeira do Arari, na Ilha de Marajó (PA), sempre soube que ela era. Virou diva do carimbó aos 70, conquistou de Caetano Veloso a Gaby Amarantos, passando por David Byrne e outras estrelas da música. Agora, aos quase 80, Dona Onete se prepara para uma turnê pela Oceania e o lançamento do terceiro álbum, Rebujo. O disco que tem entre seus produtores Pio Lobato (guitarrista da banda da cantora) foi batizado com o termo usado para explicar o movimento que faz com que o que estava no fundo do rio venha à tona. “Tem família que a gente diz: ‘Eita, está dando um grande rebujo’. Os podres daquelas pessoas estão saindo tudo, lá do fundo”, exemplifica. “O que aconteceu no ‘Rebujo’ (a música-título) é que o tubarão veio, não achou peixe na água salgada e entrou na água doce. E a cobra-grande, uma lenda que nós temos, boiou, e ‘rebujou’, veio do fundo tudo, os peixes pularam e o tubarão chegou. Só que a piranha, que não pertence ao nosso rio, e a traíra, não entraram na festa, não quiseram ser comidas pelo tubarão. Aí o pessoal já leva para o outro lado”, ela ri, explicitando o duplo sentido da letra… VIA
Fonte: hominiscanidae.org





Lançamento
2011

Lançamento
2020

Lançamento
2024


Lançamento
2019

Lançamento
2020

Lançamento
2023

Lançamento
1969

Lançamento
1981

Lançamento
2024

Lançamento
2017

Lançamento
2019

Lançamento
2023

Lançamento
2022

Lançamento
2017

Lançamento
2018







