2018
Sempre fui apaixonado pela música nordestina moderna, em especial pela cena pernambucana. Desde os primórdios do Manguebeat com Nação Zumbi e Mundo Livre S/A, a sonoridade da região, alinhada ao sotaque, me encanta. O Manguebeat “pariu” uma cena extremamente criativa e diversa. Nomes como OTTO, Sheik Tosado, Mestre Ambrósio e Banda Eddie me pegaram como quem pega alguém pelo pescoço e diz “mermão isso aqui é nordeste! Isso aqui é Pernambuco!”.Essa sonoridade cresceu, evolui e abriu espaço para a geração futura. Mombojó, Comadre Fulozinha, China (em carreira solo), Cidadão Instigado e Academia da Berlinda são alguns exemplos do quão plural é a musicalidade pernambucana. Mas, escrever sobre uma cultura tão rica, com tantas bandas e movimentos, requer uma pesquisa mais aprofundada. Fica pra uma próxima. Hoje, eu preciso falar de uma banda específica: o Cordel do Fogo Encantado.Formada em 1999, na cidade Arcoverde, em Pernambuco, o grupo logo chamou a atenção da grande mídia. Desde então, foram três discos lançados. Letras marcantes, shows vigorosos e uma sonoridade regional extremamente visceral, que unia o simples ao sofisticado, foram mais que suficientes para que Lirinha, Clayton Barros, Emerson Calado, Nego Henrique e Rafa Almeida arrebanhassem uma legião de fãs… VIA
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