
2019
Fazer um registro fonográfico em tempos nebulosos é um desafio da besta fubana, ainda mais se o caboclo enveredar pelos caminhos da cultura popular batucando um Coco de Roda. Mas, vamos começar do começo com redundância e tudo. Foi assim que aconteceu: em outubro de 2016 um amarelozinho miúdo, aspirante a cigano, após rodar meio nordeste, resolveu descansar as asas em Cajazeiras-PB. A saudade dos batuques pernambucanos despertou no maluco uma viagem de montar um grupo de coco de roda em pleno sertão paraibano. Vê só se isso tem cabimento! O cabra misturou Selma do Coco, Zabé da Loca, Coco Raízes de Arcoverde, Steve Jobs e Nação Zumbi para fazer uma tapioca, quero dizer um som híbrido de Coco entoado por uma poesia marginal e urbana, cheia de candomblé e das histórias pós-ficcionalizadas de uma certa Zefinha de Sairé-PE, o Coco de Dona Zefinha. Ainda por cima botou engenheiro para tocar caixa, uns cabras das informáticas para cantar e tocar caxixi, e rasgou a boca do balão com uma morena arretada puxando um refrão, enquanto um cabra das automações sapecava umas pancadas numa alfaia guerreira. E daqueles tempos pra cá esse grupo começou a cair nas graças da praça, do NEC, de Jampa e da gente. Foi assim seu menino que nasceu esse disco que você vai ouvir agora. E esse é só o começo do fim dessas nossas estórias de um Trancoso urbano malasarteado sambando um Coco e tomando uns trago…
Fonte: hominiscanidae.org






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