
2021
As Cabeças da Cúpula Colapso se pronunciam numa sucessão incoerente de cenas nesta peça irrepresentável do projeto casacaracol. São vozes sem forma e seus nomes devem ser necessariamente som e nada mais: Ruído irreconhecível através do qual o espectador do espetáculo há de vestir-se em fantasias pitorescas singulares. Em meio ao acotovelamento das Cabeças na Cúpula pode-se ouvir um eloquente discurso delirante, que acaba por caminhar entre a crise e a cena da crise, e diante do qual me vejo incapaz de qualquer entendimento: me entrego assim à simples e aterrorizante compreensão. As cabeças rodopiam na Cúpula, cacofônicas, fissuradíssimas, ao que tudo indica, pelo alívio proporcionado por qualquer que seja a certeza (por coincidência, todas as personagens estão atrás disso, da entrega e do fim da dúvida ansiosa, o que eu mesmo acho engraçado). Em oposição ao Naufrágio Eterno, através dos túneis chega-se à fenda e então à Orgasmivômito, COLAPSO! “(trata-se de uma primeira tentativa de drama mental.)” Ao fim de tudo isso sobra algo que eu as vezes acho belo. E ao poeta amarrado e nu, que me ensinou parte da língua livre, dedico este emaranhado de texturas…
Fonte: hominiscanidae.org





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