Carne Doce – Tônus
Lançamento
2018
Ainda que Carne Doce se mantenha firme em sua identidade, a estrada percorrida em Interior é o inverso do apresentado em Tônus (2018). Continuam introspectivos, porém desta vez reaparecem em cores quentes e sons vibrantes. Falam sobre a essência do ser ou de suas origens, o que, para muitos, é classificado como o mesmo devido à música “interiorana” tocada pelo quinteto. Sem a assinatura psicodélica dos álbuns anteriores, nos deparamos com letras profundas de Salma Jô, cuja voz vai longe dos tons urgentes e emociona pela franqueza intimista. Mais soltos, o disco passa por ritmos como reggae ao trap, sem medo de mudanças, — como se afirmassem um reinício —, mas sem esquecer de onde vieram. Interior é um álbum cheio de simbolismos e complexidade, a começar pela capa. Um pequi cortado de forma a mostrar o fruto carnudo e a polpa envolvida por uma coroa de espinhos. Belo e defensivo, amado por muitos e nem tanto por outros, este é o retrato da fruta do cerrado e também de Carne Doce. Há a dualidade do interior como símbolo de fragilidade e força, mas também a afirmação de como é vir de longe das maiores metrópoles do país e residir no centro-oeste brasileiro… Leia Mais no Audiograma
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