
2014
É chegado o Antropoceno, era geológica em que a presença humana já deixa marcas da atmosfera às camadas mais profundas da velha Gaia (ou Pachamama, ou planeta Terra, ou que danado preferires). Há quem corrija, dizendo que vivemos mesmo no Capitaloceno: tempos de embalagem industrial, ressonância de Schumann desembestada (googleia) e extinção do Homo patientis – aquele cujo córtex pré-frontal ainda detinha as capacidades de ouvir disco cheio “dos conceito”, com direito à música instrumental e faixa de nove minutos; e cujos primos tapados na linha involutiva outra escolha não teriam que não achar o álbum de estreia da Caapora um grandessíssimo saco. Sim, porque Verde Vingança, acusador e estraga-prazeres como o próprio nome já entrega, descelebra a preconizada era de aquários (já que rio despoluído, papai, quem dera) e plêisteitchons (que a madeira pro pião do menino foi-se na última exportação). O verde-vingança arde no olho: é um verde-vermelho, um verde-brasa, um verde-sangue. Arde no olho que viciou em LCD – droga pesada do Capitaloceno – e esqueceu em casa os óculos escuros (e aí nem rezar pra Santa Luzia, manobrown, resolve)…
Fonte: hominiscanidae.org





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