2018
(Se der erro, clique em ouça)
O caos pode não se dar pela forma como a gente imagina o caos. Sem ruídos e sem uma ruptura, o caos pode simplesmente se emaranhar por entre aquilo que precisamos como acertado, estipulado e construído com forma e lógica. E de repente lá está ele, se endireitando e se agigantando.Não, o caos não é nem apresenta uma forma – e nem poderia, seria a sua própria negação – mas ele tampouco é uma entidade ou uma essência não identificável, porque o que o caracteriza é a contrariedade. A bagunça, a não-compreensão, a falta de comunicação, a violência, o ódio, o ruído, tudo pode ser caos e pode ser forma, basta ser contrário ao que desejamos como lógica. Eis o mecanismo da sua suficiência: por não se identificar, não se prepara pro que ele por ventura possa causar. Por outra, o caos também é oportunidade de reconstrução, de recomeço, de re-aceitação.Gabriela Nobre, a b-Alúria, chega a “Caos Com Nome”, seu trabalho pós “[vers]” (leia e ouça aqui) reforçando esse sentido de não-ruptura… VIA
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