Inerte – Outono
Lançamento
2010
Sobre aniquilamento de nós mesmos e de valores que nos foram empurrados goela abaixo. Sobre vontade e superação, sobre agonia e raiva e desespero e calma e amor e dor… e contradição. Qualquer coisa que possamos desejar. Qualquer coisa que nos impulsione a desejar… e nos torne aptos a criar.
As folhas secas, soltas pela atmosfera, hoje não passam de meros adornos para um jardim florido; residência de árvores vivas que, no outono, trazem novos frutos. Mas os ventos frios e secos da próxima estação já nos atormentam com a idéia de uma nova tempestade.
Bem, confesso! Tem dias que tudo é menos que o vento, tudo é menos que folhas pelo chão. Sensações que experimentamos e fingimos esconder no fundo do baú. Memória.
…quando o passado espanca o presente e evapora sem ter hora pra voltar.
…é que a caneta às vezes perde a tinta, e a melodia, tem horas que é curta demais.
(Busque um novo acorde pra tentar aliviar a solidão!)







