
Nunca rolou um álbum da banda Os Mutantes por aqui, já soltamos albuns da carreira solo dos envolvidos, mas nunca um da banda de São Paulo. Mas VAMOS VIRAR O JOGO e aproveitar o último domingo de novembro pra homenagear os 50 anos desse álbum da banda paulista (Eu disse 50 São Paulo)! Abaixo um textão do Hugo Morais que saiu recentemente:
Ainda lembro a primeira vez que ouvi Os Mutantes. Foi em uma festa em Neópolis, a música era “Ando Meio Desligado”, que abre o álbum A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado. Não sei precisar o ano, mas creio que era 2000. Ou seja, o álbum já tinha 30 anos e portanto era mais velho que eu. Os Mutantes (1968), álbum de estreia do trio Rita Lee, Sérgio Dias e Arnaldo Baptista, deve ter sido o que ouvi por último. E nele tem as deliciosas “Panis Et Circenses” e “Bat Macumba”, mas a minha preferida é “Trem Fantasma”. A estreia já foi de forma grandiosa com a ajuda do maestro Rogério Duprat. Estilos diversos se misturam no disco e se hoje um computador, ou sintetizador, pode fazer todo o trabalho pesado, naquela época era tudo na mão, construído muitas vezes com colagens. Lançado no ano seguinte, Mutantes (1969) segue com invencionismos, misturas inusitadas que fariam escola, como a pegada caipira com o rock em “2001 (Dois Mil e Um)”, assombros sonoros como em “Dia 36” e pegadas pop grudentas como “Não Vá Se Perder Por Aí”. O disco passeia pelo pop, pelo psicodélico e pelo experimental de forma coesa. A preferida é “Qualquer Bobagem”, que ouvi a primeira vez através da versão do Pato Fu. Uma música lenta, gaguejada, um convite ao amor… Leia Mais no O Inimigo
Fonte: hominiscanidae.org