…nada se cria nada se perde, tudo se transforma. Pode soar um clichê iniciar esse texto parafraseando a Lei de Lavoisier, mas tal termo é o que mais se encaixa numa definição da música da han(S)olo. A banda não pretende ser a nova salvação do rock, porque o rock não precisa ser salvo, nem tem como pretensão reinventar a roda, criando gênero e subgêneros dentro de uma nova visão antropofágica da atual sociedade ocidental, sob a ótica da degradação do sentimento de humanidade, pois coisas do tipo é para pseudo pseudos. A han(S)olo só quer fazer seu rock’n roll, honesto, direto e barulhento, dentro de algo que se convencionou a se chamar de rock alternativo, mais pelas influências que cada integrante traz consigo do que uma proposta estética previamente planejada. Nomes como Pixies, Sebadoh, Legião Urbana, Autoramas, Mudhoney, Pedro de Lion…. habitam o (in)consciente coletivo dos integrantes da banda, que procura antes de tudo fazer algo, senão original no sentido de ineditismo, pelo menos honesto sem se prender a formulas ou emulações tão comuns hoje em dia. Fazer o que já foi feito, mas com bom senso e criatividade. As letras são em português e versam sobre a degradação do sentimento de humanidade, ops.. Bem, elas falam na verdade sobre sentimentos universais, com uma certa ironia e ingenuidade proposital, como sentimentos comuns a todos os seres humanos, alguns mais que outros….
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